Brasil é a única grande economia em desaceleração, indica OCDE

A pontuação brasileira no sistema de indicadores compostos avançados da OCDE caiu de 103,5 em fevereiro para 103,1 em março. Brasil já havia recuado entre janeiro e fevereiro

Os indicadores compostos avançados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para março apontam um ritmo menor de crescimento no Brasil, segundo matéria do jornal Valor Econômico.

A publicação ressalta que é a única grande economia que aparece com desaceleração, enquanto em todas as outras a situação varia entre “crescimento constante” ou “aumento da expansão”.

Em contraste com a tendência global, os indicadores para o Brasil diminuíram 0,32 ponto em março de 2021 na comparação com mês anterior, única nota negativa entre as maiores economias monitoradas pela OCDE. A pontuação brasileira, que era de 103,6 em janeiro, caiu para 103,5 em fevereiro e agora para 103,1.

O sistema de indicadores compostos da OCDE é concebido para sinalizar com antecedência os pontos de virada do ciclo econômico e expressam quatro fases cíclicas. Na “expansão”, o indicador aumenta e fica acima de 100; na “inflexão”, o indicador diminui, mas continua acima de 100; na “desaceleração”, há uma baixa para menos de 100; e na “retomada”, o indicador aumenta, mas ainda fica abaixo de 100.

Isso significa que a economia brasileira continua na rota de crescimento, mas que a tendência é de ritmo menor, destacou o jornal.

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