Presionado, Eduardo Pazuello deixará cargo alegando problema de saúde

A troca de comando no Ministério da Saúde já vinha sendo reivindicada por parlamentares do centrão. Críticos da gestão do ministro, eles brigam por mais espaço no governo

(Fotomontagem: PT)

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, pediu ao presidente Bolsonaro para deixar o cargo alegando problemas de saúde. A troca de comando na pasta já vinha sendo reivindicada por parlamentares do centrão. Críticos da gestão de Pazuello, eles brigam por mais espaço no governo. Além disso, a volta de Lula ao cenário eleitoral forçou o grupo a pressionar o governo por cargos. As informações são de O Globo.

Dois nomes são cotados para substituir o ministro: Ludhmilla Abrahão Hajjar, professora associada da USP, e Marcelo Queiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia. O primeiro nome, como divulgou o blog de Andreia Sadi, é o preferido do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e de deputados do centrão.

Ao blog da Sadi, parlamentares avaliaram junto ao Palácio do Planalto que, por conta do agravamento e da cobrança por solução na pandemia, o primeiro a ser trocado precisava ser Pazuello, e sugeriram o nome da médica Ludhmila Abrahão Hajjar.

“A cardiologista e intensivista, segundo o blog apurou, está dedicada a vários projetos acadêmicos em andamento e ainda não recebeu nenhum convite oficial do governo. No entanto, tem apoio político de diferentes partidos, como DEM e PP, e interlocução com ministros do Supremo Tribunal Federal”, diz a colunista.

Segundo a reportagem, a troca no comando da pasta foi tratada em conversa de Bolsonaro com o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL). No final do dia, Bolsonaro se reuniu com os ministros Eduardo Pazuello, Walter Braga Netto (Casa Civil), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Fernando Azevedo (Defesa) no hotel de Trânsito do Exército, onde mora Pazuello.

“Partidos do Centrão têm pressionado para a troca do ministro sob argumento de que a imagem de Pazuello está desgastada por conta das ações de combate à pandemia. Alegam ainda que o ministro apresentou números divergentes sobre a vacinação da população”, diz a reportagem.

Com informações de O Globo

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