Com 1,1 mil mortes e 62 mil contágios, Brasil mantém aceleração

Norte e Sudeste apresentam maior aceleração, principalmente no AM e TO, MG e SP. Média de óbitos e contágios também apresenta tendência de crescimento.

Mais quatro pacientes com Covid-19, em estado grave, saíram do estado do Amazonas e chegaram a Belém (Fotos: Marcelo Seabra / Ag.Pará)

As secretarias de saúde registraram 1.192 mortes por covid-19 nas 24 horas desde o boletim desta segunda-feira. Já o número de infectados em todo o Brasil chegou a 62.094 no mesmo período. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 969. A variação foi de +33% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de crescimento nos óbitos pela doença.

Curva de óbitos revela que última semana foi de leve queda em relação à semana anterior

As informações estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta terça-feira (19). A média móvel e o mapa de óbitos são calculados e organizados pelo consórcio da imprensa.

Situação epidemiológica da covid-19 no Brasil.
Situação epidemiológica da covid-19 no Brasil. – Divulgação/Ministério da Saúde

Com os novos óbitos, o total de vidas perdidas para a pandemia subiu para 211.491. Ontem, o painel do Ministério da Saúde trazia 210.299 mortes. Ainda há 2.843 falecimentos em investigação por equipes de saúde.

Com os novos casos confirmados, o número de pessoas infectadas desde o início da pandemia chegou a 8.573.864. Ontem, o número de casos acumulados estava em 8.511.770. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 54.321 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de +49% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de crescimento também nos diagnósticos.

Curva de contágios revela que última semana foi maior que a anterior, apontando para uma aceleração que se refletirá em óbitos nos próximos dias

Ainda há 843.527 pessoas com casos ativos em acompanhamento por profissionais de saúde. Outras 7.518.846 pessoas já se recuperaram da doença.

Normalmente, os registros de casos e mortes são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação dos dados pelas secretarias de saúde aos fins de semana. Já às terças-feiras, os totais tendem a ser maiores pelo acúmulo das informações de fim de semana que são enviadas ao Ministério da Saúde.

Estados

Na lista de estados com mais mortes, São Paulo bateu a marca dos 50.000 óbitos, totalizando 50.318. Em seguida vêm Rio de Janeiro (28.026), Minas Gerais (13.507), Ceará (10.240) e Pernambuco (10.059). As Unidades da Federação com menos óbitos são Roraima (816), Acre (839), Amapá (1.010), Tocantins (1.323) e Rondônia (2.044).

Em número de pessoas infectadas, São Paulo também lidera (1,644 milhão), seguido por Minas Gerais (651,9 mil), Santa Catarina (546,5 mil), Bahia (544,3 mil) e Rio Grande do Sul (512,3 mil).

Treze estados estão com alta nas mortes: MG, RJ, SP, GO, MT, AM, RO, RR, TO, AL, PE, PI e SE. Das regiões, apenas o Norte (96%) e o Sudeste (52%) apresentaram aceleração. As demais tiveram estabilidade em 14 dias: Centro-Oeste (-3%), Nordeste (14%) e Sul (-11%).

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