Márcio Jerry conclama brasileiros a defenderem recursos para o SUS

Ato político, programado para esta terça, às 14h, marca a véspera da votação da LDO e protesto contra corte de R$ 35 bilhões do orçamento do SUS

(Foto: PCdoB)

Nesta terça-feira (15), o Presidente da Frente Parlamentar Mista pelo Fortalecimento do Sistema Único de Saúde – a Frente SUS –, deputado federal Márcio Jerry (MA) pediu que brasileiros se mobilizem contra a retirada de R$ 35 bilhões do orçamento destinado à saúde.

Em meio à crise da Covid-19, que já tirou a vida de quase 182 mil pessoas no Brasil, o governo Bolsonaro anunciou o recorte bilionário na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2021, o que promete detonar um novo capítulo de horror na crise sanitária.

“Todos, à exceção de Bolsonaro e seus perversos, reconhecem a importância do SUS e a necessidade de fortalecê-lo. O SUS não pode ter MENOS recursos; os brasileiros precisam que o SUS tenha MAIS recursos”, reforçou, destacando o apoio da Frente pelo movimento virtual que será realizado na tarde desta terça. “A Frente Parlamentar Mista pelo Fortalecimento do SUS – Frente SUS – totalmente integrada à Frente Pela Vida na campanha. O BRASIL PRECISA DO SUS”.

Criada em junho deste ano como resposta a mais um ataque de Bolsonaro, a organização Frente pela Vida lançou campanha nacional “O Brasil precisa do SUS”. O ato político, programado para às 14h, marca a véspera da votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), nesta quarta (16).

O grupo é formado por uma série de entidades do setor. Juntas, as organizações formularam o Plano Nacional de Enfrentamento à Pandemia.

O documento debate a complexidade da pandemia e faz uma análise aprofundada dos aspectos biomoleculares e clínicos e o panorama epidemiológico; analisando na sequência a Consolidação do SUS; a Ciência e Tecnologia (C&T) em saúde e produção de insumos estratégicos; o fortalecimento do sistema de proteção social; e a atenção às populações vulnerabilizadas e Direitos Humanos, mostrando que a ciência e sociedade brasileiras são capazes de produzir uma resposta alternativa ao descaso e descompasso geradores de morte.

Ao final, indica responsabilidades e recomendações às autoridades políticas e sanitárias, aos gestores públicos e à sociedade em geral.

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