Apagão: Petroleiros dizem que privatizar faz mal ao Amapá e ao Brasil

A Federação Única dos Petroleiros divulgou nota afirmando que o apagão no Amapá traz um alerta que deve ser levado em conta pelo Congresso Nacional: a privatização do setor elétrico é um erro

(Foto: Reprodução)

Em nota, a FUP (Federação Única dos Petroleiros) diz que assim como o atual governo está fazendo com a Petrobras, vendendo todos os seus ativos, um patrimônio que é do povo brasileiro, está fazendo também com o setor elétrico do país.

“Um exemplo disso, é o que acontece hoje no Amapá, onde a distribuição de energia foi vendida ao capital internacional. E hoje sofrem em decorrência de um apagão do sistema elétrico que já dura uma semana por um acidente em um transformador de um fornecedor privado.”

Para os petroleiros, o episódio traz um alerta que deve ser levado em conta pelo Congresso Nacional: a privatização do setor elétrico é um erro. “Nem nos Estados Unidos o controle sobre recursos estratégicos – como água e energia – está nas mãos de interesses privados. A demora da empresa privada espanhola responsável pela Isolux em responder à crise e solucionar a falta de energia no Amapá mostra que a privatização do setor é um grande equívoco”, diz um trecho da nota.

A FUP reafirmou que privatizar faz mal ao Brasil. “Porque privatizar significa precarização. As empresas atuam reduzindo os custos sem temer as consequências para a população, que é quem paga o preço com o desabastecimento de todo o estado.”

A entidade ainda lembrou que quem está tratando de reverter a crise e garantir o suprimento emergencial de energia no Amapá é a Eletronorte, uma subsidiária da Eletrobrás. A holding responsável pelo sistema elétrico está prestes a ser vendida pelo governo Bolsonaro. “Reiteramos que água e energia não podem ser mercadoria”, finaliza a nota.

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