Governo Bolsonaro e patrões rejeitam parcelas extras do seguro-desemprego

A proposta das centrais sindicais foi rejeita pelos representantes do governo e das entidades patronais na reunião do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador

A maioria do Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador) rejeitou nesta quarta-feira (4) a proposta de concessão de duas parcelas adicionais de seguro-desemprego para trabalhadores dispensados durante a pandemia do novo coronavírus.

Foram 12 votos – uma aliança entre representantes do governo e de entidades patronais – contrários à ideia, que havia sido proposta por representantes das centrais sindicais de trabalhadores que têm assento no Conselho. Os seis conselheiros representantes de empregados votaram favoravelmente.

O que era apresentado como uma contraproposta pelo governo, a concessão de parcelas de R$ 600 a trabalhadores demitidos que não preencheram os requisitos para recebimento do seguro, sequer chegou a ser votada.

Segundo a estimativa das centrais, cerca de 2,76 milhões de pessoas poderiam ser beneficiadas, cada uma recebendo em média pouco mais de dois salários mínimos (R$ 2.508). As duas parcelas adicionais significariam, assim, uma injeção de R$ 7,3 bilhões na base da economia brasileira.

Fonte: Reconta Aí

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