Dos bruaqueiros de tropa aos pilotos de avião

Betim alça voo para o início do seu quarto ciclo de desenvolvimento econômico

Imagem ilustrativa do Aeródromo Inhotim / Prefeitura de Betim

O Brasil atravessa uma de suas piores crises. As medidas econômicas atabalhoadas somente agravam a situação frágil da economia brasileira. O país está saindo da situação de recessão e entrando na depressão econômica. Estima-se que o PIB de 2.020 será negativo ao patamar de -10%.

A taxa de desemprego só aumenta. O governo Bolsonaro não consegue apontar um caminho que retire o país desta situação calamitosa. O Presidente Jair (sem partido) não tem condições técnicas e politicas para conduzir um projeto de desenvolvimento econômico que recoloque o Brasil nos trilhos do desenvolvimento. Esse governo está se esgotando.

Consciente do seu papel histórico, Betim ousa e se projeta na vanguarda, concebendo o seu Projeto de Desenvolvimento Econômico com Inclusão Social. Está em jogo a construção de um novo ciclo de desenvolvimento para o povo betinense, através do início das obras do aeroporto de cargas de Betim.

Esse projeto refletirá diretamente na economia mineira, haja visto a grande contribuição da produção de Betim para o PIB de Minas Gerais e para o bolo do ICMS, que é revertido para centenas de outros municípios.

Nossa cidade vem se reinventando há séculos. Potencializa suas vocações com o passar das eras. Sua posição geográfica sempre foi, é, e será determinante para o seu sucesso econômico.

Temos vestígios dos antepassados que remontam ao período lítico, com a descoberta de artefatos lascados e polidos. O que nos remete a tempos primórdios. Estes encontrados em distintos pontos da atual cidade.

Ouro não teve. Muitos caminhos e entroncamentos, sim. O mais importante, que ligava as lavras de Pitangui e Sabará. Logo, de papel passado, nossa atual cidade, compôs a estrutura da administração imperial, assegurando a chegada de parte das riquezas a Portugal.

Acervo Casa da Cultura de Betim

Teve início, no então lugarejo, o primeiro ciclo de desenvolvimento econômico. Passa-se das comitivas de tropeiros ao alicerce para uma cidade industrial.

Duzentos e cinquenta anos vão passando e moldando a guarda dos caminhos, os primeiros habitantes e os comércios. Forja-se a religiosidade, as crenças e a cultura. Aos poucos, o barulho dos cascos das mulas, vão sendo substituídos pelos apitos dos trens e mais adiante pelos roncos dos motores.

A linha férrea deu um novo contorno ao lugarejo. A eletricidade assegura o desenvolvimento e a rodovia consolida os elementos necessários para à abertura de um novo ciclo econômico.

O segundo ciclo se instala em Betim com a inauguração da Refinaria Gabriel Passos da Petrobras. Insere Minas Gerais no circuito de produção de petróleo e destaca-se na distribuição de seus derivados. Este ciclo muda definitivamente o caráter interiorano de Betim para uma metamorfose industrial que a projeta para o Brasil.

Refinaria Gabriel Passos da Petrobras localizada no município de Betim/MG

O terceiro ciclo não tarda. Basta apenas uma década para ser gestado, encontrando as condições ideais para realizar um tempo de prosperidade. A chegada da montadora de automóveis FIAT e de toda a sua cadeia produtiva, impulsiona um crescimento e consolida Betim no cenário econômico brasileiro.

Os gritos e assobios das comitivas acabaram com o esgotamento do ciclo do ouro e do momento agropecuário. A Refinaria está com a sua capacidade de produção limitada há décadas e a cada ano o custo de produção se eleva. Por fim, em Betim, é vertiginoso o declínio da produção automobilística dos últimos anos.

Luz vermelha no painel de bordo!

De certo que Betim tem que se reinventar mais uma vez. Esse é o chamado histórico do momento. Instituir o quarto ciclo de desenvolvimento econômico é decisivo para o futuro do nosso lugarejo, das Minas e dos Gerais.

A ousadia e o olhar para o céu, irá nos conectar definitivamente ao mundo. Nosso maior patrimônio são as áreas industriais a serem ocupadas e as novas que estão sendo concebidas. Há uma exigência pela diversificação da base industrial e econômica de Betim e de toda a nossa região.

Este novo ciclo de desenvolvimento está ancorado na construção do Aeródromo Inhotim. Quer gostem ou não. Essa é uma realidade. Não tem volta. O futuro depende desta corajosa visão. Assim, Betim se tornará competitiva para atrair as indústrias do século XXI. Empreendimentos de alta tecnologia.

Esse projeto tem o DNA desenvolvimentista e estratégico do prefeito Vittorio Medioli que procura assegurar o futuro econômico de Betim.

O povo betinense e mineiro, seguem atentos a essa empreitada, entendendo o papel histórico que este aeroporto irá cumprir, principalmente na geração de empregos diretos e indiretos, e na arrecadação tributária que garantirá no médio prazo a execução de diversas políticas públicas.

Betim irá vencer cada obstáculo e derrubará cada fala e gesto de pessimismo. Não haverá declínio a este histórico desafio. Uma janela para o futuro está se abrindo. Vamos firmes nas asas do desenvolvimento, pois nossa cidade necessita voar.

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