Weintraub atacou e estigmatizou China, diz agência de notícias chinesa

As manifestações racistas de Weintraub contra a China, um dos maiores acionistas do Banco Mundial, podem voltar para assombrar o ex-ministro. Já existe uma ampla movimentação para barrar sua nomeação ao cargo de diretor-executivo.

Abraham Weintraub - Foto: Lula Marques/Fotos Públicas

A agência de notícias China News destacou que o ex-ministro da Educação do governo Bolsonaro, Abraham Weintraub, “atacou e estigmatizou a China” ao informar sua exoneração da pasta e a indicação para um posto no Banco Mundial. A aprovação da indicação de Weintraub depende do voto de oito países que são representados pelo Brasil no organismo internacional.

As manifestações racistas de Weintraub contra a China, um dos maiores acionistas do Banco Mundial, podem voltar para assombrar o ex-ministro. Na matéria sobre a demissão, a China News lembra que Weintraub se referiu ao novo coronavírus como “vírus chinês” em uma transmissão ao vivo.

O ex-ministro também é alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por uma postagem em que ironizou os chineses usando o modo de falar do personagem Cebolinha, da Turma da Mônica, para insinuar que a China poderia lucrar com a pandemia.

A agência de notícias chinesa também lembrou o episódio em que Weintraub foi multado em R$ 2 mil por participar de uma manifestação em Brasília sem máscara, obrigatória no Distrito Federal.

Devido à postura desrespeitosa e preconceituosa de Abraham Weintraub, já existe uma ampla articulação para que os países responsáveis por aprová-lo para o cargo de diretor executivo no Banco Mundial barrem a nomeação.

Um documento encaminhado à atual diretoria do banco e às embaixadas dos países que integram o grupo do Brasil já conta com 270 assinaturas, de personalidades como o ex-embaixador Rubens Ricupero, a ex-ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira e o cantor Chico Buarque. A carta é assinada ainda por 15 organizações da sociedade civil.

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