O domingo em que torcidas rivais se uniram pela democracia

Neste domingo (31), quem venceu por goleada foi a seleção pró-democracia, antifascista, antibolsonarista

Os campeonatos estaduais de futebol estão parados desde março, devido à pandemia do coronavírus no País. A Seleção Brasileira tampouco estava em campo. Porém, após mais de dois meses sem bola rolando nos gramados, torcidas de diferentes times esqueceram a rivalidade e saíram às ruas, unidas, para se manifestar e vibrar.

Esses torcedores tinham em comum a defesa do nosso país. A ameaça à nossa “pátria de chuteiras” partia do governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro e de seus seguidores fascistas. É um time que joga contra a pátria, contra a democracia e contra os direitos do povo. E joga sempre sujo, sem respeitar as regras do jogo, tentando corromper o juiz o tempo todo. Mas, neste domingo (31), quem venceu por goleada foi a seleção pró-democracia, antifascista, antibolsonarista.

Para que esse desgoverno pare de fazer mais gols contra o povo brasileiro, fomos às ruas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e de mais cidades. Nosso time foi escalado com integrantes das maiores torcidas do Brasil. Eram flamenguistas, corintianos, santistas, palmeirenses, são-paulinos, atleticanos, cruzeirenses, gremistas e tantos outros torcedores que fizeram a equipe fascista amarelar.

Fora das quatro linhas, o povo brasileiro também marcou “gols de placa”, ao criar mais quatro grandes movimentos democráticos: o “Somos 70 por Cento”, o “Estamos Juntos”, o “Basta” e a “Frente pela Vida”.

A oposição ao governo Bolsonaro vai crescendo e começa a controlar a partida. Agora, jogamos com a tática de uma frente ampla e antifascista, em defesa da democracia e do País. Enquanto isso, o time adversário, sem rumo, perde atletas e torcedores.

Precisamos continuar em campo, defendendo e atacando, para derrotar de vez a seleção fascista. Que cada um use a camisa do próprio time, mas jogando pelo Brasil. Porque o jogo vai virar!

Autor