Bolsonaro abandona povo e cálculo é de 120 mil mortes, diz ex-ministro da Saúde

Arthur Chioro, que é médico sanitarista, diz que o país tem 5 milhões de infectados e a baixa testagem continua sendo um grande problema

Ex-ministro da Saúde Arthur Chioro (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

Ex-ministro da Saúde no governo Dilma Rousseff, o médico sanitarista Arthur Chioro acusou o governo Bolsonaro de ter abandonado o povo brasileiro na condução da pandemia do Covid-19.

Segundo ele, o país tem agora 5 milhões de pessoas contaminadas pela doença e avalia que o Brasil perderá 120 mil vidas, por conta da má condução de Jair Bolsonaro na gestão da crise.

“Num país de dimensões continentais e grande desarticulação do governo federal, há varias pandemias em diferentes situações diferentes no país, neste momento”, advertiu Chioro, durante a videoconferência do Diretório Nacional do PT.

“Hoje, há 5 milhões de casos de pessoas infectadas no Brasil. E a baixa testagem continua sendo um grande problema”, denunciou. “O Brasil conduz o enfrentamento da pandemia às cegas”.

Ele considera um equívoco a possibilidade de um afrouxamento das medidas de isolamento social adotadas pelos estados, mesmo diante das dificuldades de promover um bloqueio, nas grandes cidades.

“Nenhuma região do país tem condições de começar um processo de saída do lockdown. É muito prematuro”, destacou Chioro.

“É preciso consolidar primeiro a estabilização do número de casos da doença. Países que organizaram a saída só tomaram a decisão depois de duas semanas de números estáveis”, lembrou.

E este não é o caso do Brasil. “O afrouxamento não faz sentido neste momento”, ressaltou. “Não pode haver dicotomia entre salvar a vida e retomar a economia”.

Com informações do PT Nacional

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Um comentario para "Bolsonaro abandona povo e cálculo é de 120 mil mortes, diz ex-ministro da Saúde"

  1. Ueles Abbude disse:

    Precisamos desde já anular as ações de Bolsonaro, o povo Brasileiro não merece sofrer tanto com esse desgoverno, que não tem compromisso com a vida, fora Bolsonaro já.

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