EUA: Desemprego entre mulheres atinge o maior nível desde 1948

Em março, havia 4% de mulheres desempregadas no país e hoje são 15,5%. Entre os homens, o salto no mesmo período foi de 4% para 13%.

Dados divulgados nesta semana pelo Departamento de Trabalho dos Estados Unidos mostram que o desemprego no país, entre as mulheres, alcançou as maiores taxas desde 1948.

Somente em abril, quando a pandemia do coronavírus alcançou enormes cifras por todo território estadunidense, cerca de 20,5 milhões de pessoas perderam seus empregos.

Em março, havia 4% de mulheres desempregadas no país e hoje são 15,5%. Entre os homens, o salto no mesmo período foi de 4% para 13%.

A crise tem afetado de tal maneira as mulheres que alguns especialistas do país estão chamando a recessão de “shecession” (trocadilho com o pronome “she”, em inglês).

A crise atual afetou o mercado de trabalho de modo diferente em relação aos anos de 2008-09. Naquela ocasião, 70% dos que perderam seus empregos eram homens. Desta vez, manicures, garçonetes, cabeleireiras, babás, professoras, faxineiras e camareiras estão entre as categorias profissionais mais atingidas. Após a Segunda Guerra Mundial, o maior índice de desemprego já visto no país ocorreu em 1982, com 10,8% da população atingida. Por conta da pandemia, já são cerca de 33 milhões de desempregados nos EUA.

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