EUA chegam a 100 mil mortes com receio de novo surto da pandemia

Os dados são da Universidade Johns Hopkins e foram divulgados por toda a mídia mundial. Já foram contabilizados cerca de 1,7 milhão de cidadãos infectados no país.

Os Estados Unidos chegaram nesta quarta-feira (27) à marca de 100 mil mortos devido à pandemia do novo coronavírus. Os dados são da Universidade Johns Hopkins e foram divulgados por toda a mídia mundial. Já foram contabilizados cerca de 1,7 milhão de cidadãos infectados no país.

O número de absoluto de mortos é muito superior ao de qualquer outra nação. Na relação de mortos/milhão de habitante, os EUA ocupam a nona colocação no mundo.

Em relação a outras pandemias já ocorridas no país, a Covid-19 se iguala à epidemia de gripe de 1968. Na década de 1950, outra gripe deixou cerca de 116 mil mortos. A Gripe Espanhola, de 1917-18, deixou impressionantes 675 mil mortos nos EUA.

Apesar de a curva de crescimento de contaminação no país se encontrar em queda, há receio em alguns estados de um novo surto, devido ao relaxamento do isolamento social visto nas últimas semanas.

Todos os 50 estados já reabriram sua economia, em maior ou menor grau de relaxamento da quarentena. O maior defensor da reabertura é o presidente Donald Trump, preocupado com o efeito que a recessão econômica trará para sua campanha à reeleição neste ano.

Estimativas

A Casa Branca citou nesta quarta-feira um modelo da Universidade de Washington, no qual está previsto que o país terá um total aproximado de 132 mil mortes no final de agosto. Há mais de dez instituições no país divulgando estatísticas e análises sobre a abrangência da pandemia.

Os EUA registaram o quarto dia seguido com um total inferior a 700 mortes por dia. O Brasil se tornou o país com o maior número de falecimentos em todo o mundo.

Tradução e edição: Fernando Damasceno – com informações do New York Times, CNN e Huffington Post.

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