EUA: Cresce a campanha para que Michelle Obama seja vice de Biden

Diversos órgãos de imprensa dos Estados Unidos veicularam nesta quinta-feira (7) notícias referentes a um lobby cada vez mais organizado, dentro do Partido Democrata, para que a ex-primeira dama Michelle Obama seja indicada ao posto de candidata à vice-presidência nas eleições deste ano, ao lado de Joe Biden.

O aumento da visibilidade não se deu por acaso, visto que nesta semana foi lançado pela Netflix um documentário biográfico sobre a trajetória de Michelle. O argumento mais comum entre seus apoiadores diz respeito à ratificação da candidatura Democrata junto à população negra do país.

Biden, que foi vice-presidente durante toda a gestão de Barack Obama (2009-2017), já afirmou diversas vezes que o cargo de vice em sua chapa será ocupado por uma mulher. Além de Michelle, as senadoras Elizabeth Warren, Amy Klouchar e Kamala Harris e a governadora do Michigan, Gretchen Whitmer, também são nomes que contam com fortes apoios entre diferentes grupos do Partido Democrata.

Esse apoio está concentrado no “Comitê para Escolha de Michelle Obama para VP”. Nesta quinta-feira, uma nota divulgada pelo grupo ganhou repercussão no site “ABC News”. Expressões como “a mulher mais admirada da América” e “sua credibilidade certamente unirá o Partido” faziam parte do documento.

O site “The Hill” ouviu o porta-voz do Comitê, Drew Zuckerman. Ele admitiu que o momento é de atrair a atenção da mídia e também de encorajar a ex-primeira dama a aceitar esse desafio. Na mesma reportagem, uma recente declaração de Biden coloca em dúvida a possível escolha: “Ela é brilhante e o casal Obama são grandes amigos, mas não tenho certeza de que ela deseje morar Casa Branca novamente”, despistou.

No “Advance Local”, do Alabama, o lobby por Michelle ganha atenção, mas vem cercado por algumas incertezas. “Ela seria um grande elemento para contagiar as mulheres afro-americanas. Contudo, mesmo tendo sido primeira-dama, ela não tem nenhuma experiência em cargos eletivos”.

Biden afirmou que sua equipe analisa mais de dez possíveis nomes para enfrentar a campanha contra Trump. Até julho ele pretende definir quem será sua vice.

Com informações de agências