Coronavírus já matou mais norte-americanos do que a guerra no Vietnã

EUA totalizam 58.351 óbitos pela pandemia em menos de dois meses, enquanto 58.209 soldados americanos morreram em 20 anos de guerra

Os Estados Unidos confirmaram nesta terça-feira (28) que 2.207 norte-americanos morreram por Covid-19 nas últimas 24 horas. Agora, o país totaliza 58.351 óbitos pela pandemia em menos de dois meses – mais que o número de soldados americanos mortos durante duas décadas de guerra no Vietnã.

Realizada de 1º de novembro de 1955 a 30 de abril de 1975, a guerra foi entre o Vietnã do Norte e o Vietnã do Sul, que lutavam pela unificação do país sob seu domínio. A partir de 1965, o exército americano participou de forma ativa e criminosa da batalha. A parte Norte tinha apoio da União Soviética, enquanto o Sul recebia a proteção dos EUA e de outras nações, como o Brasil. No total, 58.209 soldados americanos morreram na guerra.

Com relação ao coronavírus, além de o número de mortes ter crescido em relação ao dia anterior (conforme a contagem da Universidade Johns Hopkins), os casos confirmados entre os norte-americanos passaram de 1 milhão – um terço do número mundial

Apesar dos números, 19 dos 50 estados norte-americanos devem começar a afrouxar as medidas de isolamento social nesta semana, segundo a Fox News. Entre as ações previstas, estão a reabertura de determinados estabelecimentos, como salões de beleza, estúdios de tatuagem e até cinemas.

Em alguns lugares, como no Tennessee, restaurantes podem voltar a funcionar, mas ocupando metade da capacidade máxima de lotação. Nova York não está na lista – o estado é considerado o epicentro da Covid-19 no país, com 290 mil casos confirmados e 17,3 mil óbitos.

A retomada das aulas presenciais não tem data planejada em nenhum dos estados – reabrir escolas faz parte da chamada “fase 2” do plano de abertura da economia desenvolvido pela Casa Branca. De forma irresponsável, o presidente Donald Trump declarou nesta segunda (27) que governadores deveriam considerar reabrir as escolas “mesmo que por um curto período de tempo” ainda antes do fim do ano letivo, que nos EUA termina em julho.

Com informações da AFP

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