Coronavírus: Orlando aciona MPT para proteger trabalhador dos Correios

Ecetistas mantidos em serviço individualmente não receberam todos os itens de higiene e segurança necessários para prevenção à pandemia

(Foto: Reprodução)

Os serviços prestados pelos Correios foram definidos como “essenciais” por decreto do governo Jair Bolsonaro, com o posterior aval do presidente e da diretoria da empresa. Apesar disso, os ecetistas forem mantidos em serviço individualmente não receberam todos os itens de higiene e segurança necessários para prevenção à pandemia do novo coronavírus.

Por isso, o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) solicitou ao Ministério Público do Trabalho a tomada de medidas cabíveis para garantir o direito dos trabalhadores dos Correios à preservação da própria saúde e de seus familiares, à vida e à dignidade humana, como determina a Constituição Federal. A ação – que exige a responsabilidade da empresa no fornecimento imediato de equipamentos apropriados para quem for mantido trabalhando – é apoiada pelo Sintect-SP (Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo, Grande São Paulo e zona postal de Sorocaba).

Segundo a diretoria da entidade, o essencial, agora, é preservar a saúde e a vida do trabalhador. Em termos de serviço postal, essenciais são as entregas de correspondências e encomendas que tenham relação direta com o combate à pandemia.

Na opinião dos dirigentes, a iniciativa de Orlando dá força à denúncia da categoria e do sindicato – de que a empresa não está fornecendo os itens indispensáveis para quem é obrigando a trabalhar em meio à pandemia. A ação teforça também a reivindicação de distribuição imediata desses itens.

“Obrigar os ecetistas a se deslocarem em transporte público, com todos os perigos de contaminação que isso implica, já é desumano”, diz o sindicato, em nota. “Mas pior é desconsiderar que estão em contato diário e muito grande com várias pessoas – e isso aumenta o risco de serem contaminados e proliferar a doença, se não estiverem com os equipamentos de segurança adequados. Sem contar que manipulam envelopes e embalagens que podem estar impregnados” com o coronavírus.

Com informações do Sintect-SP

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