SP é o 1º estado a adotar quarentena e fechar serviços não essenciais

Shoppings, comércios de rua, cafés, escolas e universidades serão proibidos de abrir por 15 dias

O governador João Doria (PSDB-SP) decretou neste sábado (21) o fechamento de todos os serviços não essenciais no estado de São Paulo, a partir de terça-feira (24), para combater o novo coronavírus. Shoppings, comércios de rua, cafés, escolas e universidades, por exemplo, serão proibidos de abrir. A quarentena, de 15 dias, irá até 7 de abril.

Bares e restaurantes podem continuar funcionando, mas apenas com entregas. Serviços de segurança, saúde, limpeza, além de farmácias e mercados, também estão autorizados a abrir. São Paulo tem 396 casos de covid-19 registrados, além de 15 mortes. Os números foram atualizados pelo governo estadual na sexta-feira.

Por enquanto, não haverá multa ou detenção para pessoas que insistam em circular nas ruas, embora o governo recomende que todos fiquem em casa. Quem estiver em concentrações, em calçadas ou locais públicos também não serão punidos no momento. O governador afirmou que força policial poderá ser usada para evitar aglomerações, como baile funks e eventos de rua.

Em algumas cidades europeias, o sistema de quarentena é mais restritivo: permite apenas que pessoas saiam de suas casas para compra de itens essenciais, como remédios e alimentos.

A atuação de João Doria ante a crise do novo coronavírus era alvo de críticas de servidores públicos estaduais. Na opinião do funcionalismo, as medidas emergenciais decretadas pelo governador eram insuficientes para prevenir o contágio. Servidores que poderiam exercer suas atividades de casa, conforme recomendação do Organização Mundial da Saúde (OMS), continuam em regime presencial.

O Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária e demais Servidores Públicos do Sistema Penitenciário (Sindcop) entrou com representação na Justiça pedindo a suspensão de visitas e o afastamento dos profissionais que estão no grupo de risco do coronavírus, mas que deverão continuar atuando por determinação do governo paulista.

Com informações do Poder 360 e da RBA

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