Morre aos 56 anos Gustavo Bebianno, ex-ministro de Bolsonaro

Pré-candidato a prefeito no Rio de Janeiro, ele morreu após um infarto fulminante em seu sítio em Teresópolis

(Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Vítima de um infarto fulminante, morreu na manhã deste sábado (14), o ex-secretário geral da Presidência da República e pré-candidato a prefeito do Rio Gustavo Bebianno (PSDB).

Segundo informações do G1, o ex-ministro de Bolsonaro, de 56 anos, teve um infarto. Ele passou mal e sofreu uma queda. Morreu logo após ser levado a um hospital. A morte foi confirmada pelo amigo e presidente estadual do PSDB, Paulo Marinho.

“Bebianno estava em seu sítio em Teresópolis junto com um caseiro e seu filho. Segundo Marinho, por volta de 4h30 ele comunicou ao filho que estava passando mal e se dirigiu ao banheiro para ingerir um remédio. Minutos depois, sofreu uma queda e teve ferimentos na cabeça. Bebianno foi levado para uma unidade hospitalar da cidade, mas não resistiu”.

O ex-ministro foi demitido por Bolsonaro no início do governo. Ele se envolveu numa briga com Carlos Bolsonaro, filho do presidente, após culpar o atual ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antonio, pelo desvio de recursos de campanha no laranjal do PSL.

Ele acusou Bolsonaro de tentar jogar o laranjal nas suas costas “de forma desleal”.

Em recente participação no programa Roda Viva da TV Cultura, Bebianno ainda disse que Carlos Bolsonaro é “louco de pedra”.

O ex-ministro ainda afirmou que teme uma ruptura institucional com os descaminhos do governo Bolsonaro. 

Ele chamou o episódio que o levou a deixar o governo de desleal, traiçoeiro e mentiroso.

Bebianno disse ainda que agressividade diária e os ataques à imprensa feitos por Bolsonaro tendem a provocar um final trágico para o governo. 

Ao deixar o governo, Bebianno publicou um texto no Instagram, em tom de desabafo: “O desleal, coitado, viverá sempre esperando o mundo desabar na sua cabeça”. A mensagem atribuída ao escritor Edgard Abbehusen acrescenta: “Saímos de qualquer lugar com a cabeça erguida ao carregar no coração a lealdade”.

Com informações do G1 e Brasil 247

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