MEC retira exigência de livros seguirem “princípios democráticos”

Edital de compra de livros didáticos do governo Temer falava em “observância de princípios éticos e democráticos”. Edital de Weintraub fala apenas em “princípios éticos”.

(Foto: Lula Marques)

A coluna do jornalista Guilherme Amado, na Época, traz uma informação de deixar com a pulga atrás da orelha sobre edital para compra de livros divulgado pelo Ministério da Educação.

De acordo com o jornalista, que cita informações de Eduardo Barretto e Naomi Matsui, em edital anterior, publicado em 2017 pela gestão de Michel Temer, ao se descreverem os critérios eliminatórios para compra de livros didáticos, falava-se na “observância de princípios éticos e democráticos”. No de Bolsonaro, fala-se apenas em “observância aos princípios éticos”. A menção à democracia, ao menos nessa seção, sumiu.

Entretanto, o edital publicado pelo MEC de Weintraub cita a palavra “democracia” ou suas variações quatro vezes — o que também acontecia nos outros. Estimulam, por exemplo, que os livros abordem a importância do protagonismo dos estudantes em ações “para construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva”, adotem princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários” e tratem a mediação de conflitos pela “necessidade do convívio democrático dentro e fora da escola”.

Fonte: Época

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