Eleições 2020: PCdoB lançará Orlando Silva à Prefeitura de São Paulo

“Neste momento de crise, risco democrático e desamparo, fazer de São Paulo um polo de resistência democrática, a serviço da geração de emprego e da solidariedade aos mais pobres, será o nosso desafio”, afirmou Orlando, no Twitter. “Será uma honra travar esse combate ao lado dessa aguerrida militância!”

Wander Geraldo, presidente municipal do PCdoB São Paulo, avalia que o lançamento de uma pré-candidatura a prefeito no principal município do País ajuda o Partido a “ocupar espaço na batalha política”. Em sua opinião, além de “impedir o avanço das forças reacionárias”, é preciso elaborar, desde já, um “programa de governo democrático, progressista e popular para a Cidade de São Paulo”.

Ao participar da disputa à Prefeitura, os comunistas também fortalecem seu projeto de eleger vereadores para a Câmara Municipal, com o lançamento de uma chapa própria e competitiva. A eleição 2020 será a primeira em que o Partido terá o reforço de lideranças e militantes do PPL (Partido Pátria Livre), recém-incorporado ao PCdoB.

Quem é Orlando Silva

Orlando está em seu segundo mandato na Câmara dos Deputados é considerado um dos "Cabeças do Congresso"
 

Nascido em 1971, Orlando Silva de Jesus Júnior é filiado ao PCdoB desde 1988 e membro de seu Comitê Central desde 2001. Em 1995, tornou-se o primeiro – e, até hoje, único – presidente negro na história da UNE (União Nacional dos Estudantes). De 1998 a 2001, presidiu também a UJS (União da Juventude Socialista)

Com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República e a indicação do PCdoB para comandar o Ministério do Esporte, Orlando foi nomeado secretário nacional de Esporte Educacional e, posteriormente, secretário-executivo da pasta. Em 2006, virou ministro do Esporte – cargo que ocupou até 2011, já no governo Dilma.

Em 2013, tomou posse como vereador na Câmara Municipal paulistana. No mesmo ano, assumiu a presidência estadual do PCdoB-SP. Foi eleito deputado federal em 2014 e reeleito em 2018, exercendo, atualmente, seu segundo mandato na Câmara Federal. É considerado um dos “Cabeças do Congresso Nacional”, conforme eleição do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar).