Novo relator da PEC da Previdência crê que houve golpe militar em 64

A julgar por suas declarações na imprensa, o relator da Reforma da Previdência, o delegado da Polícia Federal Marcelo Freitas (PSL-MG) não está tão afinado com o que diz o líder maior do seu grupo político: presidente Jair Bolsonaro.

Marcelo Freitas - Reprodução da Internet

Em declarações recentes ao jornal de Monte Carlos, sua terra natal, Marcelo Freitas disse acreditar que de fato houve um golpe militar no país no dia 31 de março de 1964. Bolsonaro recomendou ao Ministério da Defesa que a data você comemorada.

No entanto, o deputado argumentou que o Brasil tem “problemas demais para que se fique perdendo tempo para analisar a questão passada”.

“Eu penso assim: o país tem problemas demais para ficar pensando nisso. Acho que foi golpe, sim, na minha avaliação, mas isso é passado. É hora de focar as pautas econômicas e tirar o país da crise”, afirmou ele.

Escolha

Marcelo Freitas, que está no seu primeiro mandato, foi escolhido relator da proposta após reunião na tarde desta quinta (28) entre o presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR), o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni; a líder do Governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP); o secretário Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho; a primeira vice-presidente da comissão, Bia Kicis (DF); e o líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO).