Pelo imediato fim do bloqueio contra Cuba socialista!

O Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz) junta sua voz aos que, ao redor do mundo, exigem o fim do bloqueio imperialista e criminoso imposto pelos Estados Unidos contra a revolucionária Cuba socialista há mais de 56 anos.

Por Antônio Barreto*

Havana - Divulgação

Tal bloqueio constitui na prática a negação da Carta de fundação das Nações Unidas, baseada “na igualdade de direito dos homens e das mulheres, assim como das nações grandes e pequenas” e “no respeito ao princípio de igualdade de direitos e de autodeterminação dos povos”.

A essência do que se buscou assegurar, quando da fundação da ONU, é que, nas relações entre as nações, aquelas mais poderosas não podem tentar determinar, através do poder econômico ou militar, o rumo de países independentes.

De forma consecutiva durante os últimos 26 anos a Assembleia Geral da ONU aprovou resoluções condenando o cerco comercial, econômico e financeiro contra Cuba, sempre por uma maioria esmagadora.

Em 2017 foram 191 países votando contra o bloqueio e apenas EUA e Israel votando contra.
Em 2018, durante a 73ª Assembleia Geral da ONU, que se realizará de 25 de setembro a 1º de outubro, mais uma vez uma resolução contra o bloqueio deverá ser aprovada.

O Cebrapaz reafirma, nesta oportunidade, sua indeclinável posição de exigir o fim imediato do bloqueio e o pagamento de uma justa indenização pelos gigantescos prejuízos materiais e humanitários causados ao povo cubano, cujos cálculos apontam para uma soma de mais de 120 bilhões de dólares.

Ao lado do heroico povo de Cuba persistiremos na luta pelo fim do bloqueio, luta que cedo ou tarde será vitoriosa, tendo em mente as palavras de Fidel Castro na Cúpula do Milênio da ONU, em setembro de 2000:

“A humanidade deve tornar-se consciente do que somos e do que não podemos continuar sendo. Hoje nossa espécie adquiriu conhecimentos, valores éticos e recursos científicos suficientes para avançar em direção a uma etapa histórica da verdadeira justiça e humanismo. Nada do que existe hoje na ordem econômica e política serve aos interesses da humanidade. É insustentável. Deve ser mudado”.