“O que precisa acontecer é o diálogo”, defende Manuela sobre candidatura única

A presidenciável Manuela D'Ávila, pré-candidata o PCdoB, participou do Jornal do Dia, na TV Ponta Negra, afiliada do SBT no Rio Grande do Norte. Ao ser questionada sobre as chances de unidade das forças progressistas para as eleições de outubro, Manuela disse que acredita que essa construção seja possível.

Manuela TV Ponte Negra Rio Grande do Norte - Reprodução

"Eu sigo acreditando na necessidade daqueles que defendem a retomada da geração de emprego, a retomada das políticas sociais ainda no primeiro turno. Até o dia 1º de agosto estamos trabalhando por isso", afirmou Manuela, destacando que o partido defende "uma saída conjunta para essas forças políticas".

"Pode ser com a minha candidatura como pode ser com outras candidaturas. O que levantamos é que há necessidade de ganhar e impedir que Temer continue governando, pois ele pode deixar a presidência e deixar as suas ideias lá. Nós queremos tirar as ideias de Temer do comando do país", acrescentou.

Ao ser questionada se estava disposta a ocupar a vaga de vice em alguma chapa, a pré-candidata reforçou que todos os partidos que lançam as suas candidaturas tem legitimidade. "Não há nenhuma candidatura que esteja sobrando ou esteja faltando algo. O que precisa acontecer é o diálogo e pode acontecer ainda esta semana", acredita.

Apesar da sua disposição em lutar pela unidade das candidaturas de esquerda, Manuela enfatizou que, caso isso não acontece, está "pronta para ir ao segundo turno das eleições".

"As pesquisas mostram que mais da metade da população não escolheu o seu candidato. E que a maior parte das mulheres não sabem em quem votar nessa eleição. Como há 20 anos eu fiz a opção de acreditar na política e de saber que ao invés de só apontar o dedo eu precisava meter as mãos para tentar transformá-la, e foi assim que construí a minha trajetória, decidi conversar com as pessoas no processo eleitoral e dizer que o Brasil pode ser diferente. E dizer que esse sonho de um país mais justo e desenvolvido pode acontecer e que não precisamos esperar para sempre esse futuro que não chega", salientou.