Manuela pede demissão de Parente e o fim da política de preços

Ao analisar a atual conjuntura do país, diante da crise gerada pela alta sucessiva dos combustíveis e da greve dos caminhoneiros autônomos que provocou o desabastecimento de diversos setores, a pré-candidata à Presidência da República pelo PCdoB, Manuela D’Ávila, considerou que o país caminha para “uma situação de agudo agravamento da crise política e econômica”.

Manuela - Foto: Mateus Bruxel / Agencia RBS

Diante dessa situação, Manuela defende a imediata demissão de Pedro Parente, presidente da Petrobras, e a suspensão da política de preços estabelecida por ele e Michel Temer.

“Se faz necessária a imediata demissão de Pedro Parente e a suspensão da irresponsável política de reajuste automático dos preços e o fim da entrega do pré-sal às multinacionais”, defendeu ela, se referindo à política definida pelo governo que atrela o preço dos combustíveis no país ao preço internacional.

“As aves de rapina que tomaram conta do país após o golpe, como de costume, foram com sede demais ao pote. A ‘equipe econômica dos sonhos’ está levando o Brasil para um pesadelo de graves consequências sociais”, afirmou Manuela, enfatizando que o “liberalismo entreguista está quebrando o país em tempo recorde”.

Para ela, o governo golpista de Michel Temer colocou o país nesse sob uma “situação de caos” que incentiva os aventureiros. “Não seria a primeira vez na história do nosso continente”, lembrou.

“É bom sabermos que a situação atual é justamente fruto dos ataques à democracia, do golpe, da interferência do Judiciário na política, da falta de respeito à vontade popular”, argumenta a pré-candidata, que reforça: “Não há saída fora da garantia de um pleito limpo em 2018 no qual o povo possa escolher livremente entre os candidatos e os programas apresentados”.