Apoio a caminhoneiros não deve se confundir com ataque a Petrobras

O Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente de Santa Catarina (Sintaema-SC) divulgou nota nesta quinta-feira (24) em que afirma que os caminhoneiros são os primeiros a sentir os impactos da política “ultraliberal” resultante das medidas econômicas implementadas pelo atual governo. De acordo com o sindicato, as manifestações populares que reivindicam melhores condições de trabalho merecem apoio e compreensão da classe trabalhadora.

paralisação caminhoneiros contra Temer e alta do diesel maio de 2018 - DIVULGAÇÃO/SINDITAC- MG

Desde a segunda-feira (21) caminhoneiros autônomos estão em greve em todo o país contra o aumento abusivo do diesel praticado pelo governo. Para o Sintaema, a elevação dos preços do diesel, gasolina e gás resulta de uma política “equivocada e entreguista” do governo que tem reflexo nos custos de alimentos e todos os bens de consumo, aferindo prejuízos direitos a todos trabalhadores e trabalhadoras”.

Repúdio à intervenção militar e ataque a Petrobras

O Sindicato reitera o apoio à reivindicação dos caminhoneiros mas condena ataques a Petrobras e também manifestações que pedem intervenção militar. “Todas as manifestações populares que reivindicam melhores condições de trabalho e remuneração merecem nossa compreensão e apoio; porém, não podemos aceitar nem legitimar os ataques deliberados a PETROBRAS, empresas, sindicatos e instituições democráticas legitimamente constituídas, assim como repudiamos grupos deliberadamente infiltrados com práticas fascistas que fazem apologia a intervenção militar como alternativa de solucionar os problemas políticos e conjunturais da nação”.