PCdoB priorizará articulação democrática e popular

Unidade das forças democráticas e populares e reforço ao projeto da pre candidatura da Professora Maria Lúcia foram os destaques na reunião da Direção Estadual.

Reunião ampliada - Miranda Muniz

Em reunião do Comitê Estadual, realizada neste sábado, dia 10, PCdoB/MT, apontou que neste momento o Partido concentrará suas energias na articulação junto aos partidos do campo democrático e popular (PT, PSB, PDT, PCdoB e outros) e, ao mesmo tempo, estará aberto a todo e qualquer diálogo com os partidos do chamado “centro” sem, no entanto, agir com precipitação.

Na avaliação do secretário geral do Comitê Estadual, Miranda Muniz, “o quadro eleitoral ainda está muito indefinido, tanto em âmbito local como nacionalmente, sendo que ainda falta muito tempo para o último prazo das convenções partidárias, 5 de agosto, o que nos recomenda ter muita cautela e também muito diálogo, que é o combustível maior da política. O que já definimos, desde o ano passado, foi o nosso principal projeto, que é a pré candidatura da Professora Maria Lúcia, ex-reitora da UFMT, para o Senado e, em torno deste grande projeto é que iremos buscar o melhor ambiente político e eleitoral."

Outra questão bem amadurecida entre os comunistas e, segundo Miranda Muniz, até mesmo entre amplas forças políticas “é a necessidade da construção de um Novo Projeto de Desenvolvimento para Mato Grosso, para superar esse governo sem rumo e sem noção de Pedro Taques.”

Na ocasião, a Professora Maria Lúcia reafirmou mais uma vez sua pré candidatura a uma das vagas para o Senado da República pois, segundo ela “há um anseio da população por mudanças e por nomes que tenha história e serviço prestado à população. Outro aspecto que, segundo a Professora Maria Lúcia, lhe encoraja a encarar a disputa é a necessidade de aumentar a participação feminina na política “afinal diversos problemas que nos afligem tais como as diferenças de rendimento no mercado de trabalho, discriminações, violência, onda crescente de feminicídio etc, são problemas que exigem solução política”.

A Professora Maria Lúcia esteve à frente da reitoria da UFMT no período de 8 anos (2028-2016) e, neste período, a Universidade passou por uma verdadeira revolução: criação de mais de 70 cursos de graduação, dentre eles mais dois cursos de medicina nos campus de Sinop e Rondonópolis; 45 novos cursos de pós-graduação stricto sensu, mestrado e doutorado, inclusive com a oferta dos primeiros cursos de mestrado e doutorado nos campus do interior; construção de mais de 200 obras na UFMT, edificando 3 campus: Barra do Garças, Sinop e Várzea Grande; Contratação de mais de 600 professores e mais 500 técnicos; política de quotas e de inclusão de estudantes pobres, negros/pardos e indignas. No período, a UFMT saltou do 77º lugar para 33º no ranking nacional de universidades brasileiras.

Um dos encaminhamentos apontados na reunião foi o lançamento aqui no Estado do Manifesto “UNIDADE PARA RECONSTRUIR O BRASIL”, assinado pelas fundações Maurício Grabois (PCdoB), Perseu Abramo (PT), Leonel Brizola-Alberto Pasqualini (PDT), João Mangabeira (PSB) e Lauro Campos (Psol), provavelmente na primeira quinzena de abril e com a participação de lideranças nacionais de todas os partidos.

Outra questão que deverá agitar a militância do PCdoB será a visita da presidenciável Manuela D’Àvila aqui no Estado no dia 2 de abril.

Para Sérgio Benassi, membro da Comissão Nacional de Organização, "O PCdoB de Mato Grosso está no caminho certo. Agora é superar insuficiências orgâncias, azeitar a máquina e ter sabedoria para encontrar o melhor ambiente onde o grande projeto da pré candidatura da Professora Maria Lúcia possa fluir com mais tranquilidade."