Morte de artista Flávio Henrique causa desalento em Minas Gerais

A repercussão da morte do músico e compositor Flávio Henrique Alves de Oliveira, de 49 anos, que era presidente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC) e da Rádio Inconfidência tomou conta das redes sociais na manhã desta quinta-feira (18). Em nota, o Hospital Mater Dei confirmou que a causa da morte foi em decorrência de febre amarela. Ele estava internado há uma semana com suspeita da doença.

Flávio Henrique - Foto: Reprodução

No últimos dias, pelo Facebook, vários amigos do músico já vinham alertando para a possibilidade dele estar com a doença, no entanto a confirmação só saiu nesta quarta-feira (17), um dia antes de sua morte. 

Uma amiga do músico escreveu no Facebook logo que foi confirmado o diagnóstico: “O quadro clínico é grave e a junta médica que o assiste continua buscando os melhores cuidados para ele. Agradecemos as orações e vibrações positivas, escreveu.

Com a morte do músico, chega a 16 o número de mortes em Minas Gerais, a segunda registrada em Belo Horizonte. Ao todo, são 22 as confirmações da doença, sendo que outras 8 pessoas com a infecção confirmada pela febre amarela evoluíram para a cura e 46 casos ainda estão sob investigação.

O artista 

"Flávio Henrique era uma das figuras mais queridas de Belo Horizont"e, publicou o jornal local O Tempo. Tinha mais de 180 músicas gravadas, repertório construído na companhia de nomes como Paulo César Pinheiro, Chico Amaral, Milton Nascimento e Toninho Horta.

Cantor, compositor, tecladista, pianista. Eram ínúmeras as qualidades musicais.

Em sua carreira, lançou um DVD e oito CDs autorais, sendo Zelig o mais recente, de 2012. Ele era integrante do quarteto Cobra Coral, em que ficava entre o microfone, as cordas do violão, o piano e o teclado.

O músico também foi um dos pioneiros do Carnaval em Belo Horizonte, já que em 2012 ele escreveu a música “Na Coxinha da Madrasta”, primeiro hit da safra de marchinhas.

Foi ao lado de Robertinho Brant que Henrique iniciou sua carreira musical, com quem fundou o grupo Candeia. Entre seus maiores parceiros estão Ronaldo Bastos, Paulo César Pinheiro e Fernando Brant, entre outros.

Mensagens


No fim da manhã, no Twitter a sua morte já era um dos assuntos mais comentados no microblog com a #FlavioHenrique. O Facebook também foi espaço para publicações e lamento por morte trágica.

O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel postou uma mensagem em vídeo nesta manhã dizendo que hoje é um dia triste para todos. "Recebemos com imenso pesar a notícia do falecimento, perdemos um grande artista e eu perdi um amigo querido". 

Confira abaixo:

A deputada federal Jô Moraes (PCdoB-MG) postou uma foto do artista com mensagem lamentando a morte do músico. Segundo ela, Flávio "deixa sua marca através do seu legado de artista".

 

Presidente estadual do PCdoB de Minas Gerais, Wadson Ribeiro, Ouvidor-geral do Estado de Minas , titular da Secretaria de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais (Seedif) também publicou solidariedade ao músico.

 

Via Facebook, Lô Borges publicou uma mensagem para Flávio e os familiares. "Quanta tristeza. Vá em paz, Flávio Henrique. Nossos sinceros sentimentos à família e aos amigos queridos", disse ele em publicação.

 

O velório está marcado a partir de 16h desta quinta-feira (18), no hall da Sala Minas Gerais (Rua Tenente Brito de Melo, 1.090, Barro Preto). Será aberto ao público a partir das 17h30. A previsão do enterro é para as 9h de sexta-feira (19), no Cemitério Parque da Colina, no Bairro Nova Cintra, Região Oeste de Belo Horizonte.