Farc e governo colombiano se encontram para avaliar Acordo de Paz

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, e dirigentes do partido Força Alternativa Revolucionária do Comum (Farc), se encontram nesta quinta-feira (4) em Cartagena de Índias, na Colômbia, para avaliar a aplicação do Acordo de Paz ao longo de 2017.

Acordo de paz Far e governo - Fotos Públicas

Outras autoridades políticas que tiveram participação destacada durante os Diálogos de Paz, realizados em Havana, também estarão presentes no encontro, entre eles os ex-presidentes da Espanha, Felipe González, e do Uruguai, José Pepe Mujica.

A Rádio Caracol da Colômbia informou que os ex-mandatários entregarão um informe detalhado sobre os avanços e descumprimentos do processo de paz pactuado em Havana e assinado oficialmente em 24 de novembro de 2016 no teatro Colón de Bogotá.

Informações do Executivo colombiano dão conta de que estarão presentes na reunião, além de Santos, o ministro do Interior, Guillermo Rivera, o alto comissário para a paz, Rodrigo Rivera, e o alto conselheiro para o Pós-conflito, Rafael Pardo.

Pelo partido Força Alternativa Revolucionária do Comum (Farc) viajarão a Cartagena os integrantes do Conselho Político Nacional Ivan Marquez, Pablo Catatumbo, Jesús Santrich, Rodrigo Granda, Pastor Alape e Vitória Sandino.

Ainda não se confirmou se a delegação do partido Farc será encabeçada pelo seu presidente, Rodrigo Londoño (Timochenko), que passa por um tratamento de saúde em Havana.

Em 24 de novembro último, justamente a um ano da oficialização do fim do conflito armado, Santos e Timochenko fizeram uma verificação em reunião privada do cumprimento dos acordos de paz.

Depois do diálogo ambas as partes concordaram com a realização de encontros periódicos para verificar a aplicação do que foi acordado na capital cubana.

“Fizemos uma verificação de todos os pontos: segurança, reincorporação, avanço em matéria jurídica, legislativa … e concordamos com que o copo está pela metade e que temos que fazer um esforço juntos para enchê-lo o mais breve possível”, afirmou o presidente.