As vozes das bravas mulheres de luta do PCdoB 

São muitas as bravas mulheres que sofrem e ousam superar dificuldades enfrentadas no cotidiano da vida. As mulheres que fizeram opção pelo PCdoB muito orgulham e honram o nosso partido com suas lutas, sonhos e convicções. Nossas companheiras de partido, em todos os cantos do país, são exemplo vivo da força da mulher brasileira. Nos mais diversos campos e frentes levam a nossa legenda, a defesa da igualdade de gênero e a afirmação do socialismo. Com altivez e dedicação.

Zilda Quadros

Por: Zilda Martins de Quadros*

Como todas as brasileiras buscamos saltar os obstáculos diários da dupla e até tripla jornada para ecoar no partido as vozes das mulheres que, apesar de maioria na população, ainda não encontram na sociedade a almejada e merecida igualdade de direitos, muito menos na representação parlamentar onde somos menos de 10%.

Nos últimos anos reiteramos a necessidade de avançar em pautas essenciais. Defendemos a jornada de 30 horas para a enfermagem, categoria composta em sua grande maioria – quase 90% – por mulheres; apoiamos uma regulamentação da PEC das domésticas voltada à garantia dos direitos duramente conquistados; lutamos por uma reforma política que abra este mundo, ainda predominantemente masculino, às mulheres, com financiamento público de campanhas e participação efetiva das mulheres no processo eleitoral; exigimos a implementação rigorosa da Lei Maria da Penha, um marco no combate à violência doméstica contra a mulher; combatemos todas as formas de preconceito; queremos atendimento integral à saúde, com a garantia dos direitos sexuais e reprodutivos; educação qualificada; e a ampliação da presença no mercado de trabalho, com espaços de comando, igualdade de oportunidades e remuneração.

No Congresso Nacional, nossas comunistas estiveram unidas nestas lutas e nas lutas do povo brasileiro contra o golpe, retirada de direitos, reforma trabalhista, congelamento de gastos públicos, e a reforma da previdência, junto a tantas outras parlamentares de diversos partidos e, particularmente, junto às mulheres espalhadas por este Brasil tão nosso, mas por vezes tão distante das nossas possibilidades e desejos.

Em Chapecó, pela segunda vez elegemos feministas para conduzir o partido, agora Liliane Araújo, é nossa presidenta no biênio 2017/2019, seguindo a construção de cada ano mais mulheres em postos de direção partidária, em Santa Catarina no biênio anterior, também foi comandada por uma grande mulher, Ângela Albino, que nos orgulhou muito de fazer parte deste partido.

Não só na política partidária mas também em nossas entidades as comunistas Chapecoenses se empoderam cada vez mais, temos no CMDM Carol Listone, no SEAC Rosa Pompeo, na UJS Natuany Colello e na UMES Emile Bruski, além de outras entidades de bairros e escolas.

Mais do que isso, no final deste ano o PCdoB oferece ao povo brasileiro a pré-candidatura de Manuela d´Ávila, uma das nossas jovem política, cheia de garra, e de graça, em uma construção tática irrecusável dadas as incertezas acerca das eleições de 2018.

Temos a responsabilidade, assim, de constituir uma nova agenda para as saídas da crise brasileira e afirmar que, nós da esquerda política e social, das forças progressistas, patrióticas e democráticas, unidos seremos mais fortes. Mas tem, por isso, também sentido estratégico, no sentido de emular a esquerda a se reconfigurar programática e organizativamente numa grande frente única pela salvação nacional, pelo desenvolvimento soberano, a defesa da democracia e dos interesses do povo, no combate à nova ordem que vai se impondo no país – ultraliberal, autoritária, antipopular e neocolonial – carece-se, ao mesmo tempo, de constituir uma nova agenda para o Brasil, e o PCdoB junto com suas mulheres abraçam a força político-social intelectual frentista, como bandeira da esperança.

Vamos continuar integrando anseios e realidade, buscando caminhar vitoriosamente em nossas lutas!

*Zilda Martins de Quadros é Secretária de Movimentos Sociais do PCdoB Santa Catarina