Na pátria de Ho Chi Minh, Fidel é saudado como herói da paz

No primeiro aniversário do falecimento do comandante Fidel Castro, em 25 de novembro, delegados do movimento da paz reunidos em Hanói, no Vietnã, fizeram inspirada homenagem ao grande líder da Revolução Cubana e combatente das causas mais nobres da humanidade, o grande lutador pela paz, pelos direitos dos povos e o progresso social.

Por Socorro Gomes*

Fidel Castro

Fidel deixou vasto legado para a luta pela emancipação nacional e social de todos os povos e foi um exemplo de comprometimento e solidariedade internacional.

Delegados do Conselho Mundial da Paz de 26 nações renderam tributos ao Comandante desde a terra de outro revolucionário e do povo que também inspiravam Fidel, Ho Chi Minh e o bravo povo vietnamita.

As organizações da paz expressaram compromisso reforçado de homenagear a memória e o legado de Fidel através do maior empenho em nossa luta comum e cada vez maior dedicação ao fortalecimento do nosso movimento da paz, contra o imperialismo, o colonialismo e o neoliberalismo.

Fidel foi um grande mensageiro da luta contra as armas nucleares, contra a exploração e a dominação, que nos ofereceu importantes reflexões e ações que evidenciaram a profundidade do seu compromisso com a causa do seu povo e a de todos os povos que lutam pela libertação.

Como afirmamos em outros momentos, a maior homenagem que podemos fazer à memória viva do Comandante Fidel é reforçar nosso apoio e nossa solidariedade ao valente povo cubano que, construindo sua revolução e aperfeiçoando seu sistema econômico e social, resistindo à ingerência e à agressividade do imperialismo estadunidense, promovia e promove também a estreita amizade e o apoio essencial aos povos de diversas nações tanto na luta anticolonial quanto no processo de superação das consequências de um sistema internacional iníquo, baseado na exploração e na opressão dos povos.

Nesta solidariedade, reafirmamos sempre nosso apoio incondicional à luta contra o criminoso bloqueio econômico, financeiro e comercial imposto pelos EUA há quase seis décadas. A superpotência imperialista pretende assim punir o povo cubano porque escolheu de forma soberana o caminho para superar o legado colonial e neocolonial e transformar a sociedade rumo ao socialismo. Também exigimos o encerramento da base militar estadunidense e do centro de torturas mantidos em Guantánamo contra a vontade do povo cubano, assim como a devolução do seu território à República de Cuba.

O legado e a memória de Fidel, que inspiram povos e o movimento da paz no mundo inteiro, com seu exemplo e o de seus companheiros revolucionários em Cuba e em outros países em luta, alimentam a nossa esperança num mundo de amizade e solidariedade internacionalista.

Fidel foi um gênio político e um admirável ser humano. Ele sempre se dedicou à luta, à resistência e à revolução, com otimismo e fé na humanidade. E construiu uma obra enriquecedora do patrimônio teórico e prático dos movimentos de libertação em todo o mundo.

Fidel foi ibertador de sua Pátria e do seu povo, a heroica Cuba rebelde, inquebrantável, altaneira, sobranceira e forte, um dirigente dos povos, um libertador da humanidade, um lutador exemplar contra toda forma de opressão e exploração, defensor da soberania nacional, da justiça, oponente resoluto do sistema imperialista.

São comoventes as justas homenagens que recebe do seu povo e de todos os povos.
Nossa homenagem a Fidel é o reforço da nossa luta comum pela paz, a autodeterminação e a soberania dos povos, contra as guerras, a dominação e a exploração, e o estreitamento constante dos nossos laços de amizade e fraternidade com o bravo povo cubano.

Os amantes da paz e da liberdade em todo o mundo sabem que juntos e através da solidariedade internacional, podemos derrotar o imperialismo e o colonialismo e seguir resistindo ao sistema de exploração para construir um mundo de paz e Justiça social.
Que viva Fidel, o grande amigo dos povos e da Paz!


General Giap, grande líder do povo vietnamita, entrega medalha de Combatente de Dien Bien Phu a Fidel