Carlos Felipe celebra Dia dos Agentes Comunitários de Saúde e Endemias

O deputado estadual Carlos Felipe (PCdoB) destacou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da última quarta-feira (04), o Dia do Agente Comunitário de Saúde e Endemias. Ele lembrou as conquistas alcançadas pela categoria e pontuou os “retrocessos” que toda a saúde pública vem sofrendo com o Governo do presidente Michel Temer.

Carlos Felipe

Carlos Felipe lembrou a história do agente de saúde e seu surgimento, ainda na década de 1980, quando seu único foco era o atendimento das famílias em convívio com a seca. “De lá para cá, a profissão agregou outros serviços, foi regularizada e incorporada pelos governos, foi implantado um piso salarial e seus reajustes. Orgulho-me muito de ter participado de alguns desses momentos”, disse.

Em aparte, o deputado Agenor Ribeiro (PSDC) reforçou a importância dos agentes de saúde e endemias. De acordo com ele, os agentes podem não ter a qualificação técnica necessária, mas são fundamentais na prevenção de transtornos nas comunidades. “Eles se apropriam dos problemas das comunidades em que atuam e sabem como ninguém como lidar com as famílias”, considerou.

A deputada Dra. Silvana (PMDB) também reforçou o papel dos agentes na redução da mortalidade infantil. “Houve uma redução enorme nesses índices, e o principal responsável é o agente de saúde. Só comparo sua eficácia nesse sentido à das vacinas”, defendeu.

Já o deputado Dr. Santana (PT) considerou que a importância dos agentes é tanta, que a história da saúde pública pode ser dividida em antes e depois da sua existência.

Solidariedade 

Carlos Felipe destacou também o suicídio do reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, João Luís Cancellier, que aconteceu na última segunda-feira (02). De acordo com parlamentar, o reitor foi uma vítima fatal da onda de “moralismo espetacular que põe de lado os direitos mais básicos do cidadão”.

De acordo com ele, Cancellier foi acusado de obstruir a justiça em investigação da Polícia Federal. A investigação é referente a irregularidades no repasse de recursos para a universidade; “um crime cometido na universidade dez anos antes de Cancellier assumir a reitoria. “Tiram ele do cargo, prendem-no, despem-no, sem que ele tenha algo a ver com toda a situação”, criticou. Ele leu uma nota de pesar assinada pela reitoria da Universidade Federal do Ceará (UFC).