Médicos cubanos ajudam ilhas devastadas pelo furacão Irma

Mais de 750 profissionais de saúde de Cuba estão em Antígua, Barbuda, São Cristóvão, Nevis, Santa Lúcia, Bahamas, República Dominicana e Haiti, ajudando no enfrentamento aos danos provocados pela passagem do furacão Irma.

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Eles foram orientados a seguir as diretrizes do Ministério da Saúde Pública (Minsap) para se manterem a salvos e contribuir para a recuperação das regiões atingidas.

“A Unidade Central de Cooperação Médica, junto ao Centro de Gestão Minsap, e nossas embaixadas têm mantido comunicação diária para avaliar os danos e ver que ajuda podem entregar nossos próprios colaboradores”, disse Regla Angulo Pardo, diretora da Unidade Central da Cooperacção Médica em Cuba, segundo o Granma.

A diretora informou ainda que, diante daquele que foi classificado como o mais forte furacão que atravessou o Caribe, "foram tomadas medidas para preservar a vida de nossos 771 colaboradores, assim como foi lhes foi dada garantia logística".

A solidariedade internacional de Cuba é uma tradição. A nação de 11 milhões de pessoas tem um histórico de cooperação, especialmente na área médica, com nações que vivem situações de dificuldade.

Foi assim, durante a crise do Ebola na África Ocidental em 2014 e 2015. Uma brigada de mais de 600 cubanos foi para Serra Leoa em 2014 para ajudar a enfrentar a tragédia.

Cuba também enviou 1200 homens e mulheres para o Haiti depois que o país foi atingido com um terremoto em 2010. Trata-se de uma postura antiga. Na década de 1960, um grupo de médicos cubanos foi enviado ao Chile, golpeado por um poderoso terremoto. Em 1963, outra equipe partiu para Argélia.

Agora, além de ter que lidar com efeitos do furacão em seu próprio território, Cuba se preocupa com em minimizar os danos em outros locais atingidos.