Partido de esquerda alemã quer o fim da exploração

O partido alemão Die Linke (A Esquerda) foi criado em 16 de junho de 2017 a partir da fusão do Partido do Socialismo Democrático (PDS) – sucessor do Partido Socialista Unificado da Alemanha (SED), que governou a antiga Alemanha Oriental. Ele é liderado pelo ex-social-democrata Oskar Lafontaine. A seguir conheceremos um pouco mais de seu manifesto e campanha

Por Carolina Marcheti

die linke

Em sua campanha o Die Linke pede por "Imposto sobre milionários, mais dinheiro para creches e escolas". A legenda enfoca três temas principais: aluguéis acessíveis, aposentadorias mais justas e fim da exportação de armas. A seguir trechos de seu manifesto:

Partido inclusivo: “com diferentes biografias políticas, ideológicas e influencias religiosas, mulheres e homens, velhos e novos, nascidos na Alemanha e imigrantes, pessoas com ou sem deficiências se juntaram para um novo partido de esquerda. Nos apegamos ao sonho da humanidade: de que é possível um mundo melhor”

Luta contra a opressão de minorias:
“pelas lutas dos direitos humanos, contra o fascismo, racismo, imperialismo e militarismo. Nós queremos superar todas as relações sóciais em que as pessoas são exploradas e privadas de seus direitos e do direito de fazer suas próprias decisões e em que os fundamentos sociais e naturais de suas vidas são destruídos”

Valores incompatíveis com o capitalismo
: Nós queremos ajudar a tornar o ressentimento passivo em resistência ativa. Democracia, liberdade, igualdade, justiça, internacionalismo e solidariedade são nossos principais valores. Eles são inseparáveis da paz, conservação da natureza e a emancipação do homem. Nós lutamos por uma mudança do sistema porque o capitalismo é baseado na desigualdade, exploração, expansão e competição. É incompatível com nossos objetivos.

Modelo que propõem (socialismo democrático): Nós nos unimos em uma nova força política que é a favor da liberdade e igualdade. Lutamos a favor da paz, da democracia social, ecológica, feminista aberta, plural, militante e tolerante. Juntos com os cidadãos alemãos na Europa e pelo mundo, com os sindicatos e movimentos, nós estamos olhando para alternativas sociais. Nós queremos construir uma sociedade de socialismo democrático em que haja o reconhecimento reciproco da liberdade e igualdade de cada indivíduo, isso é a condição de desenvolvimento de toda a solidariedade. Nós estamos lutando por uma mudança do curso na política que vai abrir um caminho para uma transformação fundamental da sociedade e que vai superar o capitalismo.