São Paulo tem atos e paralisações contra reformas

Manifestantes interditaram vias e rodovias da região desde cedo, entre elas a Anchieta e Régis Bittencourt. Acessos aos aeroportos de Congonhas, na Zona Sul, e de Cumbica, em Guarulhos, foram bloqueados, e manifestantes chegaram a entrar no saguão de Congonhas. A unidade da Sabesp, em Guarapiranga, paralisou as atividades desde às 5h, com apoio da CTB nacional e estadual.

braga - Subsede da CUT

Na Baixada Santista, sindicalistas e trabalhadores fizeram protestos e bloquearam vias de Santos e São Vicente. Além da paralisação das centrais sindicais, trabalhadores do Porto de Santos iniciaram uma greve de 48 horas nesta sexta. Em Piracicaba, sindicalistas protestaram na praça central da cidade e discursaram, com críticas ao governo e às reformas que tramitam no Congresso.

Na região de Campinas, houve bloqueio de vias e a Rodovia Santos Dumont (SP-075) foi interditada. Petroleiros da Replan, em Paulínia, iniciaram uma greve por tempo indeterminado nesta manhã. Trabalhadores fizeram um ato no condomínio da Rhodia que durou quatro horas e reuniu mais de 3.000 químicos das multinacionais Solvay, Basf, Bayer, Merial, Tererftalicos e Air Liquid.

Centrais sindicais também fecharam uma avenida e uma rodovia em Jundiaí. Em Sorocaba, transportes urbano, intermunicipal, rodoviário e de fretamento estavam 100% parados. Em Itapetininga, serviços de transporte urbano, intermunicipal, rodoviário, de fretamento e de cargas também pararam, afetando cidades da região. Em Limeira, a paralisação do transporte público afetava cerca de 50% da frota.

No Vale do Paraíba, manifestantes bloquearam a Rodovia Presidente Dutra e a entrada de fábricas na região de Pindamonhangaba. Ônibus circulam normalmente nas cidades da região.

Em São Bernardo do Campo, trabalhadores metalúrgicos fizeram passeata na rua Marechal Deodoro. Com faixas exigindo respeito, os trabalhadores exibiam cartazes condenando o fim da aposentadoria e da CLT.

Fonte: Frente Brasil Popular