Cooperação China-Europa-EUA pode promover paz e desenvolvimento

Entre os dias 4 e 7 de abril, o presidente da China, Xi Jinping, irá realizar uma visita de Estado à Finlândia, de onde seguirá rumo aos EUA para se encontrar com o seu homólogo norte-americano, Donald Trump, no clube Mar-a-Lago, na Flórida, nos Estados Unidos.

Clube mar-a-lago, na Flórida

A comunidade internacional segue de perto esta deslocação, aguardando a emissão de sinais positivos para o futuro.

A Finlândia foi um dos primeiros países ocidentais a estabelecer relações diplomáticas com a China. Em 1953, os governos da China e da Finlândia assinaram um acordo intergovernamental em torno do comércio e transferências financeiras, documento esse que foi o primeiro acordo intergovernamental de comércio assinado entre a China e um país ocidental.

Na década de 1970, a Finlândia apoiou a recuperação do estatuto da China na ONU. Nos últimos anos, a China e a Finlândia têm vindo a manter um bom relacionamento. Devido ao facto da China atravessar uma fase de atualização estrutural e industrial, buscando a realização de uma maior cooperação com a Finlândia, considerada mundialmente um país inovador. Acredita-se que a visita do presidente Xi à Finlândia possa dar um novo ímpeto às relações sino-finlandesas e ampliar a cooperação pragmática entre os dois países.

A visita de Estado à Finlândia trata-se da primeira viagem do chefe de Estado chinês a um país da União Europeia neste ano. Por sua vez, a UE atravessa um período crítico, numa altura em que é celebrado o 60º aniversário da assinatura do Tratado de Roma.

A Europa é um pilar importante no cenário mundial, cuja mudança e desenvolvimento podem dar origem a uma significativa influência global. A China desde sempre demonstrou o seu apoio à integração europeia, esperando união, estabilidade, prosperidade e abertura do bloco.

A visita de Xi à Finlândia emite, assim, um novo sinal de que a China insiste em criar um mundo de paz, abertura, tolerância e prosperidade, em conjunto com a União Europeia, e se dedica a desenvolver a parceria com o bloco visando a paz, crescimento, reforma e civilização.

No que diz respeito às relações sino-americanas, a China e os EUA são o maior país em desenvolvimento e o maior país desenvolvido, respetivamente, além de serem a primeira e segunda maiores economias no mundo. Após a tomada de posse de Trump, em janeiro, os dois chefes de Estado têm mantido contatos frequentes através de conversas via telefone e de troca de mensagens.

Atualmente, as relações sino-americanas rumam numa direção positiva. No mês passado, através de uma conversa telefônica, os dois líderes confirmaram a importância de insistir no princípio de Uma Só China, frisando que os dois países precisam obter mais avanços nas relações bilaterais, partindo de um novo ponto de arranque, buscando pavimentar o futuro das relações bilaterais.

Desde o estabelecimento das relações diplomáticas sino-americanas, o desenvolvimento dos laços bilaterais tem vindo a beneficiar ambos os povos, além de promover a paz, estabilidade e prosperidade regionais e mundiais. Os fatos comprovam que a cooperação é a única opção correta para ambas as nações. De acordo com um artigo publicado recentemente no jornal britânico Financial Times, o futuro do mundo depende das relações China-EUA.

É esperado que visita de Xi à Finlândia e aos EUA venha estender a cooperação da China à Europa e aos EUA, fomentando a paz e o desenvolvimento mundial.