Mais de 127 mil argentinos perderam o emprego em 2016

Segundo um diagnóstico do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) da Argentina, desde que o presidente Maurício Macri assumiu, em 10 de dezembro de 2016, mais de 127 mil pessoas ficaram desempregadas. Esse número representa quase 2% da população do país.

Desemprego na Argentina - Divulgação

O estudo aponta que a onda de demissões se deu devido às políticas neoliberais do governo de Macri que, diferente das expectativas, não contribuíram para o desenvolvimento das empresas nacionais.

O setor que mais demitiu trabalhadores ao longo do ano foi a construção civil, seguido da exploração de minas, a indústria de manufaturas e o mercado imobiliário.

O relatório do Indec se tornou público um dia depois de o presidente afirmar, em coletiva de imprensa, que os postos de emprego estão aumentando na Argentina e o país “voltou a crescer”.

Na ocasião o presidente afirmou ainda que o acordo do governo com as centrais sindicais para evitar as demissões segue vigente. No entanto, o país sofreu com a maior onda de demissões dos últimos anos.

Macri ressaltou uma vez mais que a economia argentina voltará a crescer em 2017 e garantiu que o desafio “não é crescer um ano, mas sim 20 anos seguidos”. No entanto, desde o final de 2015 o que se vê no país é exatamente o oposto.