Movimentos sociais denunciam campanha midiática contra Evo Morales

Funcionários e dirigentes sociais denunciam a existência de uma campanha midiática para tentar prejudicar a imagem do presidente boliviano, Evo Morales, e evitar sua recandidatura nas eleições de 2019.

Evo Morales - Reuters

A ministra de Comunicação, Marianela Paco, advertiu sobre um ataque sistemático da oposição contra o chefe de Estado, com o uso e abuso da mentira, e lamentou que estas informações sejam replicadas nas redes sociais através de contas falsificadas.

Paco referiu-se em particular a uma carta circulada na quinta-feira na internet sobre uma suposta renúncia do presidente.

'Estas mentiras estão atentando de forma irresponsável contra a informação séria e veraz à qual tem direito o povo boliviano', afirmou.

A ministra fez referência também à montagem audiovisual circulada pelo diário sensacionalista britânico Daily Mirror, e replicado por alguns meios chilenos, onde supostamente o mandatário observa um material pornográfico durante uma sessão de Haia.

Na realidade, as imagens foram extraídas de uma fita gravada no Paraguai, onde um vereador abriu um vídeo desse tipo.

Esta campanha tem como fim minar a dignidade do chefe de Estado, denunciou Paco, e advertiu que o Governo empreendeu as ações legais correspondentes a nível internacional.

Com esta postura concordou o representante do centro cultural chileno Casa Bolívar, Roberto Muñoz, em uma entrevista concedida à emissora Red Patria Nueva.

'Eu creio que neste ano já estamos vendo os primeiros passos de uma campanha muito forte, porque a preocupação dos meios de comunicação reflete a razão de poderes imperiais na América Latina de diminuir o respaldo ao presidente Evo Morales', afirmou Muñoz.

Mediante as condutas diplomáticas, o Governo exigirá uma retificação desta infâmia e agravo intolerável ao primeiro presidente indígena boliviano.