Moradores de Alepo protestam contra terroristas

Centenas de cidadãos de Alepo, situada a 350 quilômetros a norte de Damasco, saíram às ruas nesta quarta-feira (16), apesar das ameaças, para exigir a saída dos grupos terroristas, segundo informaram as mídias sírias.

General Fahd al-Freij visita soldados do Exército Árabe Sírio no fronte em Alepo no dia 9 de agosto

"Os terroristas são ladrões e têm o monopólio dos artigos de primeira necessidade, que não distribuem ao restante da população", indicaram testemunhas às redes sociais e jornais de Damasco.

De acordo com diversas fontes, prevalece um estado de tensão depois de saques a armazéns nos bairros orientais de Jesser Haj, Bustan e Kalaasah, ocupados pelos terroristas.

As fontes assinalaram além disso que os mercenários abriram fogo contra os manifestantes, feriram meia dúzia e detiveram outros tantos, além de ameaçá-los se tentarem sair pelos corredores humanitários habilitados pelas autoridades com representantes do Centro para a Coordenação do cessar fogo na base russa de Hemymin, província de Latakia.

Os vídeos divulgados nas redes e pela televisão síria mostraram cenas que mostram como os terroristas obrigam e chantageiam os que não portam armas ou se negam a combater o Exército sírio.

As Forças Armadas sírias, ao lado das milícias aliadas, mantêm um cerco rigoroso aos grupos terroristas na zona oriental da cidade, onde ainda se mantém uma trégua, não respeitada em nenhum momento por eles.

Ao mesmo tempo, tanto a Rússia como o governo sírio desmentiram que a aviação tenha bombardeado zonas de Alepo e qualificaram de mentiras as notícias divulgadas a este respeito por Washington.

Por outro lado, informações confirmadas assinalaram que a aviação russa e os ataques com mísseis dos navios do agrupamento naval em frente à costa síria foram feitos "com precisão e eficácia" contra grupos terroristas nas províncias sírias de Idleb e Homs.