Professores da UFMG e UFPE entram em greve contra a PEC
Os docentes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Pernambuco (UFPE) decidiram, em assembleia, aderir a greve para dizer não a PEC 55 do teto de gastos que tramita no Senado e que, caso aprovada no próximo dia 29, congelará os investimentos nas áreas da saúde e educação nos próximos 20 anos. Reitores alertam que as instituições de ensino perderão milhões com a proposta.
Publicado 11/11/2016 13:23

Além da PEC 55, as instituições de ensino sofrem com cortes de orçamento promovidos pelo governo Temer, que, em 2017, terá 45% a menos do que ofertado em 2016.
Minas Gerais
Em assembleia realizada nesta sexta-feira (11) no campus Saúde, da UFMG, foi decidido que, a partir da próxima quarta-feira (16), os professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) entrarão em greve.
A assembleia também contou com a presença de técnicos administrativos e estudantes.
Pernambuco
Com 367 votos a favor e 345 contrários, os docentes da universidade Federal de Pernambuco decidiram nesta quinta-feira (10), durante assembleia, pela adesão a greve por tempo indeterminado.
"A PEC do teto dos gastos públicos é apenas a ponta do iceberg, porque existem vários projetos de lei que estão tirando os direitos do trabalhador", avalia o presidente da Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), Augusto Barreto.
Os estudantes da UFPE também mobilizam-se contra a PEC. No local, os centros de Artes e Comunicação (CAC), o de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), de Educação (CE), de Biociência (CB) e o Núcleo Integrado de Atividades de Ensino (Niate) são alguns estão ocupados na instituição de ensino.
No vídeo abaixo, estudantes comemoram a decretação da greve dos professores. UFPE na luta e pela mobilização.