Manifestações ocorrem em todo país para dizer não à PEC 241

Apesar do empenho da grande mídia em rasgar elogios à PEC 241, milhares de brasileiros conhecem o seu conteúdo nocivo em saem às ruas, em diversas cidades, para exigir sua revogação. Conhecida também como PEC do Fim do Mundo, a proposta pretente congelar, durante os próximos 20 anos, investimentos em saúde e educação, retirando da parcela da sociedade que mais precisa, suas mínimas garantias constitucionais. 

Manifestação contra a PEC em SP - Midia Ninja

Confira abaixo os protestos que ocorrem em todo país:

A frente  Povo Sem Medo saiu às ruas na noite desta terça-feira (11), em São Paulo, contra a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que limita os gastos públicos por 20 anos, a partir de 2017. A manifestação começou por volta das 19h no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, e seguiu até o escritório da Presidência da República, na mesma avenida, onde foi encerrada por volta das 20h10.

Os manifestantes portavam faixas e cartazes exigindo o Fora Temer e protestando contra a aprovação da PEC 241. “A PEC é precarização, eu quero recursos para a saúde e educação”, “Eu não vou deixar, o meu futuro eles querem congelar”, e “Fora, Temer”, foram algumas das palavras de ordem cantadas pelos manifestantes.

"A resistência a esse governo golpista vai se dar com muita luta, com muita ocupação e muita mobilização em todo o país. O ato de hoje é contra a PEC do fim do mundo, a 241, para mostrar a indignação do povo contra essas medidas que representam o congelamento dos gastos, da vida no país. Hoje é mais um recado, o povo vai tomar as ruas”, disse Josué Rocha, coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), um dos que participam da frente Povo Sem Medo.

Também participaram do protesto representantes de entidades como a União Paulista do Estudantes Secundaristas (Upes), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e o coletivo RUA.

Uma próxima manifestação ocorrerá nesta quarta-feira (12). Clique aqui e confirme presença no ato.

Minas
 

Na manhã desta terça-feira (11), estudantes do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG), em Salinas (MG), bloquearam os portões da instituição de forma pacífica, iniciando a ocupação dos Campus.

A iniciativa e articulação partiu dos próprios discentes, do Superior e Médio contra a PEC 241 que congela investimentos na saúde e na educação por duas décadas, e contra a MP 746 de reforma no ensino médio.



Pernambuco 

Na tarde desta terça-feira (11), estudantes da UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco), em Recife, realizaram um protesto contra a PEC 241, que congela gastos públicos na saúde e na educação por duas décadas, e também declararam estado de greve junto aos servidores federais que acontece desde o dia nove deste mês.

A ação aconteceu em frente à universidade, e através de um jogral, mais de 500 estudantes transmitiram sua indignação a partir dos retrocessos.




Porto Alegre

Em Porto Alegre, capital gaúcha, por nenhum direito a menos e em repúdio à PEC 241, Proposta de Emenda à Constituição que congelará os investimentos para saúde e educação de qualidade, estudantes autônomos foram as ruas, na terça-feira (10) à noite. 

Durante a ação pacífica de movimentos autônomos em Porto Alegre, a tropa de choque da PM da capital gaúcha agiu com truculência, jogando spray de pimenta contra os manifestantes.




Rondônia: Institutos Federais de Colorado do Oeste e de Ji-Paraná, em Rondônia, mobilizados contra a PEC 241.

Rio Grande do Norte

Ação unificada entre UFRN, IFRN e secundaristas toma as ruas da cidade. O ato saiu do IFRN Central e se dirigiu à praça da árvore de Mirassol, nas proximidades da universidade. Movimentos, instituições e grupos planejam ações contínuas e de longo prazo contra a PEC 241, o corte de disciplinas e contra a lei da mordaça.

Rio de Janeiro

O instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – Campus de Realengo, na Zona Oeste do Rio, foi ocupado na manhã dessa segunda-feira (10), contra a PEC 241, que congela gastos públicos na saúde e na educação por duas décadas e contra a Medida Provisória de reforma do Ensino Médio.