Salvador terá atividades no Dia Nacional de Paralisações
As principais centrais sindicais com atuação no Brasil marcaram para o dia 22 deste mês (uma quinta-feira) o Dia Nacional de Paralisações, em sinal de resistência às intenções do governo de Michel Temer de impor uma reforma trabalhista negativa para os trabalhadores. Salvador aderiu à mobilização e entidades locais do movimento social e sindical preparam atividades.
Publicado 14/09/2016 15:46 | Editado 04/03/2020 16:14
O principal ato da capital baiana será a já tradicional passeata pelo Centro, com concentração na Praça do Campo Grande, às 15h. A orientação dos organizadores é que outros protestos específicos das principais categorias de trabalhadores sejam realizados pela manhã e, a partir deles, seja feita a convocação para o ato maior, à tarde.
Os organizadores pedem apoio para a convocação e estão produzindo materiais de divulgação, que serão encaminhados às entidades. Já estão prontos um áudio para carro de som com a chamada para atividade e panfletos, além de um vídeo e um ‘meme’ para o compartilhamento em redes sociais.
Outras ações espontâneas ou marcadas por grupos organizados serão divulgadas e reforçadas. O objetivo é denunciar a agenda neoliberal do governo Temer, que prevê, principalmente, ataque a direitos sociais, conquistados pelo povo com muita luta, ao longo dos últimos anos.
Rejeição ao golpe
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Babesp revelou que que 73,9% dos moradores de Salvador acreditam que o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff foi um golpe. A maioria dos soteropolitanos ouvidos – 74,6% – também respondeu que foi contrária ao afastamento definitivo de Dilma.
Dos entrevistados, apenas 19,3% acreditam que não houve golpe e 19,3 revelaram apoio ao impeachment. Sobre a possibilidade de o presidente em exercício, Michel Temer, também passar por um processo de impeachment, 74,2% afirmaram que são favoráveis.
De Salvador,
Erokson Walla