Carlos Felipe critica poluição sonora e visual durante eleições

“Na maioria das vezes ganha as eleições quem tem mais dinheiro para investir, mas o importante é fazer uma eleição limpa e deixar o povo escolher seu candidato pelas propostas”, frisou.

Carlos Felipe afirmou que, em alguns municípios cearenses, por exemplo, ficou acordado que os carros de sons com propagandas eleitorais só poderiam funcionar nos comitês. “O certo é que tenhamos mais debates entre os candidatos, para que a população saiba das propostas de cada um e o fator econômico não seja determinante na vitória”, assinalou.

O parlamentar pediu ainda apoio da Assembleia Legislativa para a aprovação do seu projeto de indicação que acrescenta a temática dos idosos à Comissão de Infância e Adolescência da Casa. “A população brasileira está envelhecendo e é preciso ter um colegiado em que possamos debater as políticas públicas para os idosos”, disse.

O deputado informou também sobre sessão solene que acontecerá na sexta-feira (26/08), na Assembleia Legislativa, para homenagear os estudantes cearenses que receberam premiações nacionais. “É uma maneira de estimular os nossos alunos. Convido a todos que se interessam pela educação cearense para se fazerem presentes”, afirmou.

Carlos Felipe lamentou ainda a morte do jornalista, colunista do Diário do Nordeste, Neno Cavalcante, no domingo (14/08), aos 61 anos. “É uma lamentável perda para o jornalismo do Ceará. Neno foi um exemplo de como devem ser os grandes profissionais de imprensa”, observou.

Em aparte, o deputado Tomaz Holanda (PMDB) destacou que, no município de Quixeramobim, onde é candidato, ficou acordado que não serão usados carros de sons. “Com o não uso do carro de som, quem mais perde sou eu, mas concordei porque é uma maneira de fazer uma eleição mais salutar”, afirmou.

O deputado Moises Braz (PT) parabenizou o pronunciamento do parlamentar e também salientou a importância de fazer campanhas mais limpas e livres de poluição sonora e visual.