UJS: No primeiro dia de Congresso, militância faz debate de tese

No final da tarde dessa quinta-feira (28), os participantes do 18º Congresso da UJS se dividiram em seis grupos para debater os temas propostos na tese da entidade. O debate do documento trouxe o contraste dos vários pontos de vista de Norte a Sul do país, diante da conjuntura atual.

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Nas falas ressaltaram os recortes de raça, gênero e classe, além de temas urgentes como a possibilidade do fim da universidade pública, o desmonte do SUS e de outros programas.

Para Camila Lanes, presidenta da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), o Brasil não vive apenas um golpe, mas uma batalha ideológica pela construção da narrativa do povo brasileiro.

Max Ziller, militante da UJS de Minas Gerais, narrou sua experiência recente com o desmonte do SUS. “Nós precisamos enriquecer o debate, principalmente dentro da frente feminista e LGBT, sobre a liberdade sexual e o direito ao próprio corpo, mas relacionados com a questão da saúde, principalmente do sexo saudável, já que vivemos uma época de epidemia. Por exemplo, eu peguei HIV, não sabia que tinha descobri no Congresso da UNE que disponibilizou o teste rápido. A epidemia é por falta de informação e nós precisamos discutir isso abertamente e sem preconceitos com a nossa juventude. O desmonte do SUS também nos ataca, o remédio que a gente precisa para sobreviver, de uso diário, está acabando no SUS e na Farmácia Popular.”

O primeiro dia do Congresso seguiu para a sua programação cultural. Nesta sexta-feira (29) ocorrerão os principais debates, com a participação do ex-presidente Lula. Confira a programação completa aqui.