Mais uma dirigente social é assassinada em Honduras

Desde o golpe que destituiu o presidente Manuel Zelaya em 2009, Honduras não conseguiu ter sua ordem restabelecida. Nesta quarta-feira (6) mais uma integrante ativa do Conselho Cívico de Organizações Populares e Indígenas de Honduras (Copinh) foi assassinada. Há poucos meses outro crime igual já havia acontecido, a vítima foi Berta Cáceres. Em 2015 185 ativistas foram assassinados.

Manifestação em Honduras - Efe

A nova vítima foi identificada como Lesbia Yaneth Urquía. O corpo foi encontrado com marcas de
agressão mas a causa da morte ainda não foi identificada. A polícia trabalha com duas hipóteses.

Lesbia havia saído de casa no fim da tarde de terça-feira (5) para andar de bicicleta e não voltou. Ela trabalhava como comerciante informal e era muito conhecida na região de Marcala, onde aconteceu o crime.

Honduras é considerado um dos países mais perigosos do mundo para ativistas sociais e ambientais. Só em 2015 foram assassinados 185, isso representa mais de 3 por semana. Um estudo intitulado Sobre Terreno Perigoso constatou que o índice de atentados fatais contra ativista aumentou 60% de 2014 para 2015.