Estudantes promovem debate sobre universidade e sociedade inclusiva

A mesa foi conduzida por Gustavo Córdoba (estudante do 4º ano de Ciências Sociais da PUC Campinas e membro do Coletivo LGBT Manas) e contou com a participação de Daniella Veyga (mulher transexual estudante de Direito da UNIC de Cuiabá e Diretora LGBT da União Nacional dos Estudantes, com mais de 5 anos de atuação no movimento LGBT), Régis Vascon (homem transexual, formado em Direto pela Universidade Paulista e profissional forense especializado em Direito Criminal, Criminologia e Direito Público. com mais de 16 anos no Movimento Social LGBT) e César Gomes (Especialista em História e Cultura Afro Brasileira, militante da Rede Afro LGBT e do Grupo Identidade).

Os palestrantes fizeram um breviário das lutas do Movimento LGBT para a construção de direitos, hoje positivados, e levantaram provocações sobre o papel dos educadores e educadoras na efetivação desses direitos, lançando luz sobre pontos caros para a formação de profissionais da educação livres de preconceitos de gênero e sexualidade.

Daniella Veyga destacou a importância desse debate e uma série de outros que ocorreram em todo país para a preparação do 2º Encontro LGBT da UNE, que acontece nos dias 10, 11 e 12 de junho, no Clube Tietê, em São Paulo – SP.

Destacou-se também o envolvimento de estudantes das nove faculdades que compõem o CCHSA, bem como CLC e CEATEC. A atividade foi organizada pela União Estadual dos Estudantes e União Nacional dos Estudantes, tendo o apoio dos Centros Acadêmicos de Ciências Sociais e Serviço Social, do Coletivo LGBT Manas, Coletivo Aos Brados e Núcleo de Consciência Negra Teresa de Benguela.

A programação foi encerrada com a apresentação da Drag Queen Hemylly Lupon (Membra do Coletivo Aos Brados e da organização da 16ª Parada do Orgulho LGBT de Campinas), distribuindo cor, poder e brilho a todas e todos os presentes.

Foi um momento potente onde todos e todas puderam trocar experiências e gritar a plenos pulmões que vai ter debate de gênero e sexualidade na PUC e não serão aceitos embutes e ciladas conservadores.