Deputado cobra ética no fazer jornalístico 

No Dia Nacional da Imprensa – que era comemorado no dia 10 de setembro, e, em 1999 passou para o dia 1º de junho -, o deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA) fez um discurso no plenário da Câmara para alertar sobre a importância e necessidade de que “possamos, na condição de emissor, receptor ou fonte, ser ético em nossas ações, defendendo sempre os direitos essenciais da população – de liberdade, verdade e solidariedade, garantidos nos códigos de conduta profissionais e na Constituição.”

Deputado cobra ética no fazer jornalístico - Agência Câmara

Segundo o parlamentar, “existe neste conjunto chamado imprensa, profissionais e empresas competentes e éticos, que se nutrem do bem fazer jornalismo. Por outro lado, sabemos da existência de uma ‘imprensa enviesada’, que age sob a tutela de uma pseudo imparcialidade, distorce fatos, tenciona situações, promove controvérsias e até mesmo, inverdades.”

E destacou ainda que “grandes e poderosas são as garras daqueles que se opõem ao trabalho jornalístico, em dias de hoje, especialmente àquele jornalismo militante, feito pela imprensa alternativa, formada por blogs e sites de pequeno porte, que praticam, em todo o país, uma verdadeira desintegração do poder da chamada grande mídia.”

“Neste contexto, vivenciamos, quase que diariamente, notícias de perseguição, tortura e até morte de jornalistas, em consequência de fatos que se tornaram públicos por meio de sua operacionalidade. Infelizmente, a ideia de amordaçar a imprensa, total ou parcialmente, sempre existirá. Nosso papel é lutar contra isso!” anunciou Daniel Almeida.

Datas mudadas

O Dia da Imprensa era comemorado no dia 10 de setembro, por ser a data da primeira circulação do jornal Gazeta do Rio de Janeiro, periódico da Corte, em 1808.

Em 1999 a comemoração passou para o dia 1º de junho porque foi a data em que começou a circular o jornal Correio Braziliense, jornal clandestino, que começou a circular cerca de três meses antes da Gazeta. Daí a alteração das datas.

O Correio Braziliense, que circulava no Rio de Janeiro, fechou e foi relançado por Assis Chateaubriand em Brasília, na data de inauguração da cidade, em 21 de abril de 1960.