Direção Estadual de São Paulo aprova resolução política

Aconteceu a segunda reunião da Direção Estadual do PCdoB de São Paulo e que se debateu o momento político em que o Brasil atravessa. 

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Um cenário complicado em que o consórcio Jurídico/Midiático/Partidos de Oposição prepara um golpe para tirar o projeto popular democrático que se instalou no Brasil com a primeira eleição vitoriosa de Lula, em 2002.

A condução do ex Presidente Lula à Ministro da Casa Civil, levou a mídia insuflar a população para tirar Dilma da presidência e o vazamento do grampo do juiz Sergio Moro contribuiu para que o clima do país ficasse conturbado. Porém, as manifestações a favor da democracia e da Constituição que reuniu milhões de pessoas e ganharam as ruas no dia 18 de março, mostraram que o povo não caiu “no canto da sereia” e disseram não ao golpe.

O Partido chama todos e todas para engrossar as mobilizações, reunir as pessoas, disputar a opinião e descontruir golpe em curso.
O PCdoB também debateu o projeto eleitoral que, mesmo num cenário adverso no Brasil e em São Paulo para o campo popular-progressista, vamos manter as disputas no campo majoritários e aumentar a bancada de vereadores e vereadoras nas câmaras municipais.

A Direção Estadual elegeu o Grupo de Trabalho Eleitoral composta por Rovilson Britto, André Bezerra, Rodrigo de Carvalho, Vanius Oliveira, Julia Roland e Bruno Prado e aprovou uma resolução política.

Resolução Política

Comitê Estadual do PCdoB de São Paulo

Camaradas,

Diante dos últimos acontecimentos com o aprofundamento da crise política em que emerge a maior atenção e necessária dimensão, o PCdoB/SP toma a seguinte resolução:

1) Orientar a militância, amigos e apoiadores das causas populares a defender a democracia no Brasil, através do diálogo com a sociedade, a explicação sobre a realidade dessa luta política e tomar frente nas mobilizações que ocorrem em todo país em defesa da democracia, dos direitos sociais e do respeito à Constituição.

2) Cada Diretório Municipal deve se envolver, articular e ampliar as frentes políticas juntamente com outros partidos e as diversas forças políticas atuantes nos movimentos sociais e populares.

3) É preciso ter amplitude, alertar à toda a sociedade sobre os reais riscos de retrocesso e ataques à maior conquista do povo brasileiro que é a democracia.

4) Denunciar as arbitrariedades jurídicas e políticas cometidas nesse momento.

5) Mobilizar toda a nossa militância, aliados e amigos para a Marcha à Brasília em defesa da democracia que será realizada no dia 31 de março.

São Paulo, 16 de março de 2016