Defendendo o Brasil, manifestantes saem às ruas denunciando golpe

Mesmo com um forte temporal caiu na capital paulista na manhã desta sexta-feira (11), manifestantes foram à praça da Sé para denunciar o golpe de Estado promovido pela direita. O ato, convocado pela Frente Brasil Popular, tinha como intuito denunciar as manobras jurídicas e políticas para provocar a ingorvenabilidade no país e prender, mesmo que sem provas, o ex-presidente Lula. Várias entidades do movimento social participaram da manifestação.

Militância de SP vão às ruas em defesa de Lula mesmo com temporal

Douglas Izzo, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em São Paulo, declarou que o contexto político exige vigilância. “Vivemos um momento difícil, uma parcela não aceita a vitória da Dilma e cria um ambiente de instabilidade e golpismo. Outra questão foi o Ministério Público de São Paulo, que encaminhou a prisão do ex-presidente Lula, somando com as ações ilegais da Operação Lava Jato, que sequestrou Lula para depor na última sexta-feira (4). A direita no país tenta desconstruir o legado do projeto do campo progressista. O movimento social tem tomado frente, indo ás ruas para denunciar as ações”, afirma. 

Segundo Honófre Gonçalves, que representou a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) no ato político, os interesses em desmoralizar a Dilma consiste em um projeto de cunho imperialista. “A direita tem usado um grande aparato para bloquear o poder democrático que o povo construiu ao longo dos anos, que garantiu benefícios a classe trabalhadora, tirou milhares de brasileiros da miséria e que incomoda a elite brasileira. A direita fala em moralidade, mas nós sabemos que o que está por trás do pano são planos estratégicos norte-americanos para controlar o país e derrubar uma presidenta democraticamente eleita”, denuncia.

Representando a União da Juventude Socialista, (UJS), Tarcísio Boaventura, presidente da entidade na capital paulista, afirmou que, mesmo com todo o temporal, o movimento social se fez presente, denunciando as estratégias da direita para exterminar o projeto político do campo progressista. “Não vamos permitir que a direita, através de toda a campanha da midiática para estimular um golpe de estado, cumpra seu objetivo e a nossa resposta está sendo nas ruas”, avalia o jovem.

Entidades como a Unegro, MST, CNTE, Juventude Revolução, União Brasileira de Mulheres (UBM), ULC – União dos Movimentos de Moradia também participaram do ato.

Na Bahia, manifestantes fecham estrada em defesa de Lula 

Centenas de manifestantes ligados aom movimento social interditaram as BRs 101, 242 e 210, na Bahia. Entre as reinvindicações, estão a luta pela democracia, contra o golpe e medidas do governo que atigem a classe trabalhadora. 



Segundo informações do site Conversa Afiada, na 101, os trabalhadores trancaram a via na altura de Teixeira de Freitas e Wenceslau Guimarães. Na 242, em Oliveira dos Brejinhos e Luiz Eduardo Magalhães. Já na 210, na região de Sobradinho, a estrada também segue parada.

Além dessas interdições de vias federais, os protestos ainda atingem a BA 052, conhecida como Estrada do Feijão, no entroncamento de Cafarnaum, na região da Chapada Norte. Também estão fechadas as vias na região de Casa Nova, em frente à Chesf. A BR 242, na altura de Barreiras, segue interditada. Já em Salvador, após concentração na Paralela, desde às 7h, os manifestantes pretendem mobilizar trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade para uma caminhada nesta manhã de

Calendário de lutas

Duas grandes mobilizações estão marcadas para o mês de março. No próximo dia 18, em São Paulo e em Brasília, no próximo dia 31. O intuito nas manifestações é a defesa da democracia, contra as arbitrariedades da Operação Lava Jato, em defesa do mandato da presidenta Dilma, contra o Ajuste Fiscal e a Reforma da Previdência.