Deputado Atila  incentiva produção da pílula contra o câncer 

O deputado estadual Atila Jacomussi visitou nesta última sexta-feira o reitor da Universidade Municipal de São Caetano do Sul, Marcos Sidnei Bassi, e colocou o mandato a disposição da entidade para fortalecer as pesquisas sobre a pílula contra o câncer.

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A USCS deve utilizar sua estrutura acadêmica – Farmácia Escola – para produzir a pílula contra o câncer (fosfoetanolamina sintética). O material pode ser utilizado para pesquisas laboratoriais que contribuam com a regulamentação da substância pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

“A USCS coloca nossa região em destaque no Estado de São Paulo e no país ao iniciar estudos que contribuam para a legalização da fosfoetanolamina sintética. Meu amigo Bassi faz jus a vocação de vanguarda do ABCDMRR. Venho defendendo na Assembleia Legislativa que a substância seja fornecida a estas pessoas de forma legal em São Paulo. A pílula traz esperança, e muitas pessoas relatam terem sido curadas após o tratamento”, declarou Atila Jacomussi.

Envolvido com o tema, o biólogo e pesquisador voluntário da Unesp (Universidade Estadual Paulista) em Bauru Marcus Vinícius de Almeida deve ser contratado pela USCS para liderar as pesquisas sobre a pílula contra o câncer. Os estudos poderão contribuir com a terceira fase de testes da fosfoetanolamina em laboratório particular da cidade de Cravinhos, que conta com investimento de R$ 2 milhões do governo do Estado.

“A Farmácia Escola tem capacidade para desenvolver a fosfoetanolamina sintética tranquilamente. É uma substância que tem gerado esperança em pacientes com câncer, mas é preciso cautela sobre os efeitos dela, já que não há nenhuma comprovação científica”, explicou o reitor da USCS, Bassi.

Atila Jacomussi, ao lado dos deputados Rafael Silva e Ricardo Madalena, apoiou o movimento de pacientes com câncer que pressionava a Assembleia Legislativa a votar legislação que legalizaria a distribuição da substância. A fosfoetanolamina sintética é utilizada no Brasil há mais de 25 anos por pessoas que afirmam terem sido curadas do câncer. No entanto, nenhum deles foi acompanhado por profissionais e a substância não foi oficialmente testada.