Obama anuncia plano para fechar prisão de Guantânamo

O presidente dos EUA, Barack Obama, apresentou nesta terça-feira (23) ao Congresso norte-americano o plano de fechamento do campo de concentração de Guantânamo, situado dentro da base ilegal americana em território cubano. Conhecida por deter pessoas supostamente ligadas ao terrorismo, o histórico do campo é marcado por violações de direitos humanos e casos que nunca chegaram a ser formalmente julgados.

Barack Obama

A proposta busca realizar uma das principais promessas da política de segurança nacional da administração de Obama, faltando 11 meses para terminar o seu segundo mandato na presidência dos EUA.

O plano foca na transferência de cerca de 30 presos de menor periculosidade para outros países. Os detidos considerados "mais perigosos" podem ser transferidos para prisões da Carolina do Sul, Kansas e Colorado.

“O plano que estamos submetendo hoje não é apenas a coisa certa a fazer para a nossa segurança, vai poupar nosso dinheiro", disse Obama ao anunciar o projeto.

De acordo com ele, a manutenção do campo de concentração na base ilegal de Guantânamo não melhorou a segurança nacional do país, mas a enfraquece.

“Isto reflete as lições que aprendemos desde o 11 de Setembro – lições que deve guiar nossa nação para seguirmos avançando”, acrescentou o presidente norte-americano.

Segundo fontes da Casa Branca, citadas pela mídia internacional, o plano do governo dos Estados Unidos para fechar a prisão de Guantânamo deve custar cerca de meio bilhão de dólares.

Anualmente, os EUA gastam cerca de US$ 400 milhões para manter o campo de concentração. A expectativa é de que o fechamento de Guantânamo gere renda de US$ 65 a US$ 85 milhões por ano à economia norte-americana.

Do Portal Vermelho, com informações da agência Sputnik