Frente Brasil Popular é lançada na Grande Florianópolis

 Entidades e lideranças mobilizadas preparam grande ato contra o Golpe para esta quarta-feira, 16

Frente

 A deputada federal Angela Albino (PCdoB-SC) participou nesta segunda-feira, 14, do ato de lançamento regional da Frente Brasil Popular na Grande Florianópolis. Além de lideranças políticas, o encontro na Fecesc, reuniu representantes de movimentos sociais e entidades sindicais, que defenderam a importância do ato do dia 16 que acontecerá em todo o Brasil contra o Golpe e em defesa da democracia brasileira.
“O Brasil se dividi entre quem é Golpe e quem é contra Golpe. Nós sabemos com quem podemos contar, mas precisamos mais, ampliar e dialogar mais. Essa é uma semana decisiva”, destacou Angela. Sobre o golpe contra a presidenta da República, Dilma Rousseff, Angela foi taxativa. “Do ponto de vista jurídico eu não tenho dúvida nenhuma, eu tenho segurança absoluta, do que nos estamos trilhando. Mas a disputa hoje não é jurídica, é política e na rua, também. Por isso, que dia 16 para nós, é muito significativo. É uma oportunidade de mostrarmos que o povo brasileiro quer é ampliar direitos, não queremos andar para trás. Não podemos abrir mão do que conquistamos com tantas dificuldades”, enfatizou.

O QUE É A FRENTE BRASIL POPULAR?
No dia 05 de setembro, em Belo Horizonte, 2,5 mil delegados vindos de 21 estados e do Distrito Federal lançaram uma nova coalizão, agrupando movimentos sociais, sindicatos, partidos políticos e personalidades.

Mas do que se trata, afinal, este projeto?

Esse projeto representa, acima de tudo, uma tentativa das forças populares em responder, da forma mais unitária possível, à ofensiva conservadora em curso. Não se define, porém, como aliança de apoio ao governo da presidente Dilma Rousseff, ainda que um de seus compromissos centrais seja a defesa da legalidade democrática e do mandato constitucional sacramentado pelas urnas. O outro pé programático da Frente, associado à salvaguarda da democracia, é o combate à política econômica adotada pelo governo depois da reeleição, centralizada pelo chamado ajuste fiscal.

A Frente luta simultaneamente contra o golpismo, representado pelos setores mais conservadores, e o sequestro da agenda governamental pelos interesses do capital financeiro, levanta a bandeira da democracia com vistas a resistir às tentativas de desestabilização e derrubada da presidente, impulsionadas por forças que desejam recuperar a direção do Estado para o bloco oligárquico-rentista.

Sem propósitos eleitorais, se apresenta como instrumento de mobilização popular e programática, aberta a todas as correntes democráticas e populares. Sua fundação carrega o desafio de desbravar, das ruas às instituições, um novo protagonismo para o mundo do trabalho e da cultura, para mulheres e jovens, para a afirmação da diversidade sexual e a luta contra o racismo.
São objetivos da Frente:

1- Defender os direitos dos trabalhadores buscando melhorias;
2 – Ampliar a democracia e a participação popular nas decisões do país;
3 – Promover reformas estruturais construindo um projeto nacional de desenvolvimentos democrático popular;
4 – Defender a soberania nacional.